
O Instituto de Pesquisa em Alimentos Funcionais e Nutracêutica (Nutritech) deve começar a operar na Unisinos já no segundo semestre de 2011, ocupando o prédio da antiga gráfica da instuição.
A universidade jesuíta assinou com a Finep nesta quarta-feira, 06, a liberação de R$ 11 milhões para a iniciativa, a primeira do gênero na América Latina.
“Buscamos atrair com os nossos laboratórios a área de P&D de grandes empresas do setor de alimentos, bem como, indústrias produtoras que estejam interessadas em desenvolver produtos com novas soluções alimentícias”, explica Suzana Kakuta, gestora executiva do Tecnosinos.
A previsão é que o empreendimento gere, em quatro ou cinco anos, R$ 5 milhões ao ano e quatro novos produtos. Devem ser contratados 25 pesquisadores.
“Já existem algumas instituições que realizam estudos nessa área, mas são trabalhos isolados. O Nutritech será o primeiro local a realizar pesquisas constantes e com a interação de vários setores”, comenta a gerente da Escola de Alimentos, Denize Ziegler.
A inciativa contou com apoio da Fiergs, Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado Rio Grande do Sul (Sindilat), do Sindicato das Indústrias da Alimentação do Estado do Rio Grande do Sul (SIA) e de empresas do setor como: Piá, Josapar, Nestlé, Relat e Seven Boys.
O que faz
O projeto prevê a instalação de quatro laboratórios que irão atuar nas áreas de antioxidantes, cultivo celular e desenvolvimento, alimentos funcionais e nutracêutica, e análise e controle de suplementos
alimentares e funcionais.
Além de duas plantas-pilotos, onde as pesquisas serão colocadas em prática numa escala maior, representando o processo industrial. Haverá, ainda, um espaço para microbiologia aplicada.