
Cofundadores e C-levels da Nuvemshop. Foto: divulgação.
A plataforma de e-commerce Nuvemshop acaba de receber um aporte de R$ 500 milhões em rodada série D liderada pelo fundo global Accel Partners, que já investiu em empresas como Facebook, Slack e Spotify.
Além disso, a rodada também contou com a entrada da ThornTree Capital e a participação dos investidores atuais Kaszek, Qualcomm Ventures LLC e Kevin Efrusy, que está investindo pessoalmente.
A Nuvemshop (ou Tiendanube, em espanhol) foi fundada na Argentina em 2012, mas tem no Brasil o seu foco principal. Ela integra produtos, pagamentos e envios com diferentes canais de vendas, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas.
Atualmente com mais de 75 mil lojas ativas, a empresa tem mais de 400 colaboradores trabalhando em home office nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba e diversos outros estados do Brasil, além de Buenos Aires e Cidade do México.
A nova rodada de investimentos acontece cinco meses após a rodada série C: em outubro de 2020, a empresa recebeu um aporte de U$S 30 milhões (cerca de R$ 170 milhões).
“Com esse novo aporte, iremos entregar ainda mais ferramentas, principalmente nas categorias de pagamento e logística, para que qualquer empreendedor possa se inserir no mundo digital com sucesso”, destaca Santiago Sosa, CEO e cofundador da Nuvemshop.
Ao longo de 2021, a empresa tem a meta de ser referência para pequenos e médios empreendedores, além de expandir o seu leque de clientes e atender, cada vez mais, marcas que são muito conhecidas no mercado.
Este ano, a companhia estima ultraar R$ 7 bilhões no total de vendas dos clientes (GMV) na América Latina. Em 2020, este montante foi de R$ 3,5 bilhões, aumento de 280% em relação a 2019.
A Nuvemshop também pretende aumentar a sua presença em toda a América Latina, expandindo para Colômbia, Chile e Peru.
Nos próximos cinco anos, a expectativa é crescer mais de 20 vezes e, até 2023, a empresa planeja ultraar a marca de 2 mil colaboradores.
"Estamos entusiasmados em apoiá-los em seu próximo estágio de crescimento durante este período sem precedentes de adoção ao comércio eletrônico", afirma Andrew Braccia, sócio da Accel e membro do Conselho de istração da Nuvemshop.
A penetração do e-commerce no varejo brasileiro dobrou em 2020, saltando de 5% para 10%, enquanto a participação no mercado chinês beira os 50%, segundo pesquisa da e-Marketer. O índice chega em torno de 30% em territórios como Reino Unido e Coreia do Sul.