
Iedo S. Joner Jr, head de vendas e marketing da TS telecom. Foto: Divulgação
Trabalho com venda de Internet desde que ela existe no Brasil, meu primeiro provedor montei em 1995... o causo que vou contar é motivado por acontecimentos recentes. Escrevo este em fevereiro do Ano Domini de XXIII.
Nestas dezenas de anos de vivência algumas certezas me acompanham: As velocidades vão aumentar e os preços cair (ou não aumentar para o ISP não perder faturamento).
No começo da pandemia o provedor que atende a minha casa, (claro que não vou dizer qual), me ligou dizendo que iria ar minha banda para 70 Mbits e manter o preço, concordei.
Acontece que meu E (o roteador, a caixinha que o provedor deixa na tua casa) não tinha capacidade para ar este aumento. Reclamei. Aí me ofereceram 120 Mbits e a troca do E, concordei.
Tudo andou quase sem problemas por 3 anos, até que... chegou uma carta para mim, SIM! CARTA! PAPEL! Vermelha, dizendo COMUNICADO IMPORTANTE!
Será que deixei de pagar alguma conta?
Não: era PARABÉNS você ganhou uma nova velocidade, blá, blá, blá, blá, blá, blá...
No texto a “nova velocidade” era a que tinha antes da pandemia.
Entrei no sistema do provedor e ali estava registrado: 350 Mbits
Agora meu “novo” velho E não funciona tão bem quanto na velocidade de 120 Mbits.
ALOU MEU PROVEDOR! Eu não tenho nenhum equipamento para usar essa velocidade, o WiFi no 5.8 Ghz (tem apresentador de TV que acha que isso é o 5G) a os 120 Mbits e era isso.
Onde trabalho hoje atendemos 99% pessoa jurídicas, ontem fomos visitar um cliente que fez um upgrade de 40 Mbits para 200 Mbits para trocar seu E para um que e porta gigabit.
Este é o desafio de todos os provedores, entregar mais, faturar a mesma coisa e manter a qualidade.
*Por Iedo S. Joner Jr, head de vendas e marketing da TS telecom.