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Luiz Carlos Faray.
A Oi acaba de firmar parceria com a FGV para contribuir com um projeo sobre Internet das Coisas liderado pelo Centro de Estudo de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia), da Escola de istração de Empresas de São Paulo da FGV (FGV EAESP).
A operadora será a primeira empresa do seu segmento a participar dos encontros do Conselho de Executivos do GVcia, formado por dez dos principais CIOs do Brasil (a lista não é aberta), além de demais executivos, profissionais e acadêmicos.
“Essa parceria é uma oportunidade que teremos para aprofundar ainda mais as nossas discussões à respeito da IoT, que vem para transformar a forma como as empresas fazem negócios e também o nosso cotidiano”, afirma Luiz Carlos Faray, diretor de TI do B2B da Oi.
A Oi vem apostando no setor de IoT desde o final de 2016, quando lançou o Oi Smart, sua plataforma de serviços de automação focada no cliente varejo e pequenas e médias empresas.
Em outra frente, mais na linha do último acordo com a FGV, a companhia começou a operar o seu laboratório de IoT no Rio de Janeiro, em parceria com a Nokia, para o desenvolvimento de novas soluções.
IoT é uma das vedetes das operadoras de telefonia nos últimos tempos.
O discurso é mais ou menos uniforme: chegou a hora de subir dentro da cadeia de valor, oferecendo aos clientes não apenas conectividade, mas a solução completa para o problema de coletar, armazenar e analisar dados oriundos de milhares de sensores.
O que está claro é que as operadoras terão que se mexer se quiserem um lugar ao sol, como mostra a decisão da Oi.
A Business Insider Intelligence prevê que US$ 6 trilhões serão investidos entre 2015 e 2020 em Internet das Coisas1, sendo destinados a seis aspectos tecnológicos diferentes.
Conectividade é o último, na faixa as centenas de milhões de dólares, repetindo as margens do lucro de mercado de M2M, nos quais as operadoras entram com a conexão pelo que consideram um valor ínfimo do dinheiro ganho pelas adquirentes de cartões.
Storage, que pode ser atendido pelos data centers das operadoras, e segurança, facilmente agregável sobre essa, são outros serviços nos quais as telcos podem entrar, não se saem muito melhor.
O topo da cadeia de gastos está com desenvolvimento de aplicações e os sensores e demais hardware relacionado, com um terço do total cada um cada um.