
Bayard Gontijo. Foto: divulgação.
A Oi anunciou nesta terça-feira, 01, mudanças significativas em seu conselho de istração, entre elas o fim de um bloco de controle que detinha poder de veto sobre as propostas enviadas pelo corpo executivo da operadora.
Com a mudança, agora a istração submete diretamente ao conselho, sem precisar ar por nenhuma esfera anterior. Segundo o presidente da Oi, Bayard Gontijo, a mudança deverá acelerar a tomada de decisões da empresa.
Apesar de ser controlada pela Telemar Participações, a empresa conta com diversos acordos de acionistas. Nesta organização, sócios como Andrade Gutierrez, o grupo Jereissati, o BNDES, os fundos de pensão Petros, Previ e Funcef, além da Portugal Telecom, formavam um bloco que detinha poder de veto.
"Agora, esses acordos deixam de existir e a Telemar será incorporada à Oi. O novo conselho será independente e mio há poder de veto. Tudo será decidido pelo voto", afirmou Gontijo em entrevista à Folha.
O conselho da operadora conta com onze membros, parte deles indicados pelos acionistas, outros provenientes do bloco português da operadora e outros independentes. Indicado pelo conselho anterior, o conselho atual tem mandato até 2017.
"Depois (a partir de 2017), o conselho será apontado por meio de assembléia geral em que os acionistas terão poder de indicar seus representantes", afirmou Gontijo.
Em comunicado divulgado para a imprensa, a Oi informou que o resultado representa a realização de um desejo antigo da companhia de se tornar uma empresa com capital pulverizado e elevados níveis de governança, o que vai contribuir para potencializar suas capacidades.
"As aprovações de hoje darão mais agilidade e flexibilidade ao management da companhia para conduzir a empresa num mercado cada vez mais dinâmico e desafiador", destacou a empresa.
Um dos quatro grandes players de telefonia móvel no país, a Oi ocupa o quarto lugar neste mercado, com um share de 17,78%, atrás da Claro, TIM e Vivo, respectivamente. Além disso, a companhia tem operações em telefonia fixa, banda larga e TV por . Em 2014, a operadora teve um faturamento de R$ 27,6 bilhões, queda de 2,9% em relação ao ano anterior.