
Daniel Ladvansky, gerente de serviços gerenciados e outsourcing da Oi. Foto: Baguete.
A Oi quer reforçar sua posição como uma provedora de soluções de outsourcing de telecomunicações e TI, focada em redes WAN e mobilidade.
Nesta terça-feira, 11, a empresa se reuniu com empresários na capital gaúcha para apresentar o Oi Gestão Mobilidade.
Lançado em junho, o Oi Gestão Mobilidade foca smartphones e tablets e é resultado de uma parceria com a Juniper Networks, empresa de TI e fabricante de produtos de rede, e a Navita, empresa paulista especializada em soluções para mobilidade.
Foram investidos R$ 20 milhões na iniciativa.
A solução permite que os dispositivos sejam bloqueados, localizados ou tenham seus dados apagados remotamente. As empresas podem também impedir o o a sites ou o de conteúdos não autorizados.
A oferta é dividida em três módulos. O módulo SaaS oferece a solução com a infraestrutura da Oi, mas com o gerenciamento por conta da empresa contratante. No Avançado, a operadora realiza o gerenciamento da solução, com produção de relatórios periódicos com o status do sistema.
Já no módulo , o contratante conta com todos os recursos dos outros pacotes, mas com serviços exclusivos como a logística de reparo, onde a empresa faz a reposição de dispositivos com problemas.
"Esta oferta partiu de uma necessidade latente do mercado, de uma solução integrada e ágil, que reduza custos e aumente a produtividade para as empresas", destaca Daniel Ladvansky, gerente de serviços gerenciados e outsourcing da Oi.
O executivo não deu informações sobre o número de clientes utilizando a plataforma atualmente. Sobre os planos para a ferramenta, Daniel itiu que a empresa tem planos ambiciosos com a oferta da solução de outsourcing, mas não revelou números.
"Vivemos em um tempo onde a mobilidade é decisiva e uma solução deste gênero se torna inevitável", finaliza Daniel.
IDC
Para Anderson Figueiredo, consultor do IDC, o novo modelo vigente de computação se sustenta em quatro grandes pilares: cloud, mobilidade, big data e social business, e as empresas precisam estar atentas.
"Vivemos em um mercado móvel, onde as empresas estão notando que os planos previstos para daqui a cinco anos estão mais rápidos. O futuro já veio agora, e a mobilidade é um dos fatores cruciais para a sobrevivência destas companhias", afirma.
Segundo o consultor, muitas empresas ainda estão em fase de reconhecimento de como moldar suas redes em nuvem, a escolha dos equipamentos e métodos de gerenciamento, o que para Figueiredo, é o grande desafio para o futuro.
De acordo com o IDC, atualmente, circulam na rede cerca de 4 zetabytes em dados, e somente 10% desta informação é estruturada.
Segundo defende Anderson, o uso inteligente destas informações não-estruturadas pode trazer ganhos inéditos para as empresas, e na mobilidade não é diferente.
"Redes móveis são excelentes, mas é preciso estruturação e gerenciamento. Se não, estaremos perdidos em meio a milhões de dados e pouco resultado", afirma.