EXPERIÊNCIA

Oi tem novo museu de alta tecnologia 604i72

Espaço carioca conta com inteligência artificial e ambientes imersivos da Cactus. 1a3952

22 de janeiro de 2020 - 13:48
Experiência da roda foi a tecnologia mais sofisticada desenvolvida no museu. Foto: Renata Mello.

Experiência da roda foi a tecnologia mais sofisticada desenvolvida no museu. Foto: Renata Mello.

A Oi acaba de abrir ao público o Museu das Comunicações e Humanidades com atrações interativas e ambientes imersivos criados com a Cactus, empresa de tecnologia fundada em Nova Iorque com sócios brasileiros.

O projeto como um todo teve um investimento de aproximadamente R$ 3 milhões da Oi e do Ministério da Cidadania, através da lei federal de incentivo à cultura. 

Substituindo o antigo Museu das Telecomunicações, em atividade há 13 anos e focado no objeto telefone, o espaço remodelado fica no Centro Cultural Oi Futuro, no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro. 

“A cidade não recebe boas notícias há muito tempo e agora lançamos uma referência nacional em arte e tecnologia”, afirma Roberto Guimarães, gerente executivo de cultura do Oi Futuro.

Buscando mostrar também o presente e as tendências futuras, o projeto tem basicamente quatro experiências que envolvem tecnologia. 

Já na entrada da museu, o visitante faz uma foto e a experiência se dá através de um mosaico 3D, do tamanho da parede, feito com a foto e um mapa de profundidade, combinados para gerar o seu rosto. 

Depois, há a experiência de realidade virtual, com a criação mais voltada ao design, e o gabinete de curiosidades, interativo que funciona como uma playlist de exposições.

Na atração, a equipe da Oi pode atualizar os conteúdos a qualquer momento através da plataforma de gerenciamento desenvolvida pela Cactus para isso. 

Com o uso do público, o software deverá aprender, através da inteligência artificial, quais são os conteúdos mais ados e quanto tempo o usuário fica nas atrações, por exemplo, para aprimorar a experiência.

O desenvolvimento é da Cactus com o backend para armazenamento de conteúdo da ferramenta Contentful.

Já no ambiente batizado de experiência da roda, há uma imersão personalizada sobre conexões virtuais e humanas. 

Ela foi criada através de uma série de algoritmos, considerando informações como idade, número de seguidores nas redes sociais e frequência de postagem de cada usuário.

De acordo com a Cactus, essa é a tecnologia mais sofisticada desenvolvida no museu, toda criada em um ambiente 3D, com mudanças de câmeras, efeitos e cores.

“Absolutamente tudo que foi construído foi pensado para ser um modelo de plataforma onde, com pequenos investimentos, trocas de conteúdo, um novo software você possa dar uma cara totalmente diferente ao museu”, conta Luis Felipe Reif, sócio e diretor da Cactus para a América Latina.

As informações dos usuários não estão sendo armazenadas por conta da lei geral de proteção de dados.

De acordo com a empresa, o estudo da projeto começou em 2017 e a Cactus teve 32 pessoas envolvidas, considerando as áreas de projeto de arquitetura, artes gráficas, tecnologia e fluxo de experiência do usuário.

Considerando cenografia, cenotécnica, implementação e equipe de infraestrutura de sistemas com instalação de hardware, a empresa estima que esse número ultrae 60 pessoas.

Fundada em 2016, a Cactus tem matriz em Nova Iorque com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. Três dos quatro sócios são brasileiros e, de acordo com Reif, todos querem um dia estar de volta no Brasil e, por isso, estão desenvolvendo esse braço no país.

Entre os trabalhos em terras brasileiras está o projeto Museum of Me, exposições no Museu do Amanhã e trabalhos para a Coca-Cola. 

Em Nova Iorque, a Cactus já fez projetos para clientes como Samsung, hospital Mount Sinai, Nike e Beyoncé, sempre com foco na experiência do usuário, misturando arquitetura e tecnologia.

Desde 2003, o instituto Oi Futuro, braço social da empresa, já apoiou mais de 2,5 mil projetos culturais e o museu conta com um acervo de 130 mil itens, sendo cerca de 40 mil catalogados na base de dados.

A Oi, que está em processo de recuperação judicial desde 2016, afirma que o investimento no museu é estratégico para a companhia e que reflete o seu momento de transformação.

“Se você acredita na recuperação da empresa, não tem como abrir mão do instituto. Além disso, temos a oportunidade de mostrar que a Oi está em conformidade com os impostos a ponto de participar da lei de incentivo”, ressalta Suzana Santos, diretora de comunicação corporativa da Oi e presidente do Oi Futuro.

*Luana Rosales viajou ao Rio de Janeiro, para o Museu das Comunicações e Humanidades, a convite da Oi.

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