
A catarinense Opentech, com 10 anos de atuação no mercado de rastreamento de veículos completados em maio, está colhendo os resultados da aposta em logística, feita em 2007.
Dos R$ 6 milhões de incremento no faturamento previstos para o final do ano, 30% devem vir do software destinado ao segmento.
Até dezembro de 2011, a empresa espera faturar R$ 25 milhões, alta de 30% sobre o ano ado.
Há quatro anos, a empresa começou a desenvolver um software que agregaria informações sobre os veículos aos clientes que já rastreavam a carga, sem gasto adicional com equipamentos.
Desde então, a equipe de desenvolvimento tecnológico ou de sete para 40 pessoas, e a carteira de clientes dobrou, devendo chegar ao final desse ano com mais 1,1 mil atendidos, sendo 50% puxados pelo carro-chefe da logística da empresa – OpenSIL.
“Foi uma forma de fidelizar e acrescentar um serviço à clientela”, comemora Alfredo Zattar, presidente da Opentech.
Com a solução, cada cliente tem um programa customizado às suas necessidades.
De acordo com Zattar, as necessidades vão de controlar as janelas de entregas de mercadorias em shopping centers, por exemplo, até quem queira saber qual a temperatura em caminhões frigoríficos.
É possível também saber que tipo de líquido foi transportado em determinado carro para ver se é ou não necessário uma lavagem antes de utilizar novamente o mesmo veículo, para outro fluído, complementa o executivo.
“Até controle de velocidade entra. Eu tenho clientes que se o motorista ar da velocidade dispara um alarme na central de monitoramento, com a possibilidade de avisar o caminhoneiro com uma sirene na cabine”, relata Zattar.
Entre as metas da empresa para o ano está chegar a 600 clientes do SIL.
Hoje, a empresa presta serviços à Seara, Alcoa, Honda e Ambev. “Alguns deles já circulam em estradas de países latino-americanos, com o nosso monitoramento”, acrescenta Zattar.
Segundo o executivo, a empresa de ville busca a internacionalização em até três anos.