
A OpServices, empresa gaúcha especializada em soluções de monitoramento de infraestrutura de TI e processos de negócio, lançou dois novos produtos que promovem uma virada no modelo de negócio da companhia.
A base de clientes da empresa é formada por 80 grandes organizações como Banrisul, Lojas Colombo e RGE, cada uma monitorando centenas de equipamentos e processos diferentes.
Com os lançamentos, a ideia é atingir clientes menores, hoje fora do radar, e fazer com que elas respondam por até 70% do faturamento em três anos.
A primeira novidade é o OpMon Startup. Trata-se do mesmo software oferecido para as grandes, com a diferença de que o uso é limitado até 25 devices ou 500 processos, como o cliente preferir.
A solução deve ser comprada online – a licença dá direito a quatro chamadas de e por ano – e o preço fica em US$ 395 por ano, pagáveis no cartão de crédito via PayPal.
Como o preço em dólares indica, a intenção da OpServices é atingir um mercado mundial para o produto, que no começo será divulgado para uma carteira de cerca de 3,5 mil antigos prospects para os quais a versão full da solução não entrou no bolso.
O outro lançamento é o OpServices DaVinci, um software que permite sobrepor dashboads com indicadores ao Nagios, software open source de monitoramento de TI sobre cujo kernel o OpMon foi construído.
“É muito melhor mostrar indicadores de processos por meio de imagens e dashboards em telas de LCD em uma reunião de diretoria, por exemplo, do que uma planilha”, resume Dario Bestetti, CEO da OpServices.
O Da Vinci, que tem um trial gratuito de 30 dias, sai por US$ 99 anuais e hoje já tem 40 usuários, a maioria fora do Brasil.
O mercado potencial é muito maior. Somente nesta semana, o Nagios foi baixado 11 mil vezes no SourceForge, popular repositório de software livre. De 1996 a 2009, último ano publicado no site do projeto, já haviam sido 600 mil s.