
Empresas de transporte rodoviário estão entre as mais afetadas pelo coronavírus. Foto: divulgação.
A Ouro e Prata, empresa gaúcha que está entre as maiores do setor de transporte rodoviário do país, fez um layoff de 65% dos cerca e 1,1 mil funcionários da empresa.
A medida afeta também a área de TI, na qual, segundo a reportagem do Baguete pode averiguar, cerca da metade dos 23 funcionários foram mandados para casa.
O layoff é uma suspensão temporária dos contratos de trabalho prevista na CLT quando faltam recursos para pagar salários ou atividade para ocupar a mão de obra da empresa.
No período, que pode durar de cinco a dois meses, os funcionários recebem uma parte do salário.
“Esta ação faz parte de uma série de esforços que a empresa está fazendo para manter os empregos neste momento incomum que estamos vivendo”, aponta a Ouro e Prata em nota enviada ao Baguete.
Na nota, a Ouro e Prata frisa que o layoff é “consequência dos decretos governamentais, a TI também teve que se adequar a essa realidade pela baixa demanda”.
As medidas que a Ouro e Prata se refere são os decretos proibindo viagens interestaduais editadas por diversos estados, incluindo o Rio Grande do Sul, onde a companhia tem a sede.
Antes mesmo dos decretos, que no caso gaúcho foram publicados no dia 19 de março, o medo do coronavírus já havia derrubado o número de clientes em torno de 40%, segundo disse à Zero Hora o diretor de operações da Ouro e Prata, Carlos Bernaud.
Na nota, a Ouro e Prata aproveitou para valorizar os esforços recentes da área de TI, que antes de entrar em layoff executou em quatro dias a ida de 90% da área istrativa para um regime de home office.
“Neste processo, a TI teve papel fundamental, pois em pouco tempo adaptou a forma de trabalho da empresa para a uma realidade mundial, criando novos processos e reinventando a forma de trabalhar”, afirma a Ouro e Prata.