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Palácio Presidencial de Assunção, no Paraguai (Foto: Depositphotos)
Mais de 300 empresas do Paraguai estão sob alerta de ataques do ransomware Black Hunt, que afeta principalmente empresas sul-americanas, depois da Tigo Business, a maior operadora móvel do país, ter sido hackeada na primeira semana de janeiro.
Segundo o site CISO Advisor, o ciberataque interrompeu os serviços de nuvem e hospedagem da divisão da empresa que oferece soluções digitais para o segmento B2B, afetando os sites hospedados na plataforma desde a última quinta-feira, 3.
No dia seguinte, a Tigo chegou a se pronunciar, confirmando que havia sido alvo de um ataque que “afetou o fornecimento normal de alguns serviços específicos a um grupo limitado de clientes do segmento corporativo”.
A operadora não forneceu maiores detalhes sobre o ataque, mas relatos nas redes sociais indicam que mais de 330 servidores foram criptografados e os backups foram comprometidos durante o ataque.
Diante da situação, a Direção Geral de Tecnologias de Informação e Comunicação das Forças Armadas (FFAA) do Paraguai emitiu um alerta às empresas.
“O DSIRT-MIL da DIGETIC/FFAA, emite um alerta oficial em relação ao recente incidente de cibersegurança que impactou significativamente um dos principais fornecedores de serviços de internet à operadora, comprometendo backups, páginas da web, e-mails e seu armazenamento em nuvem”, dizia o comunicado.