(1).jpg?w=730)
Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche, fundadores da Payface. Foto: divulgação.
A Payface, catarinense especializada em pagamentos por reconhecimento facial, acaba de conquistar o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard, na sigla em inglês) na versão 3.2.1.
Emitida pelo PCI Security Standard Council, a certificação determina um padrão de segurança para transações financeiras para prevenir que dados sensíveis de cartões sejam manipulados fora do ambiente de compra.
Para receber a certificação, o primeiro o foi ar por uma avaliação de toda a empresa, apontando o que precisava ser ajustado conforme as regras do PCI.
Após isso, foram realizados “testes de intrusão” na infraestrutura tecnológica, a fim de verificar se havia alguma brecha que pudesse ser explorada.
Com o resultado satisfatório nesses testes, um auditor certificado pelo conselho avaliou todas as evidências que comprovam que a empresa segue as regras do padrão PCI DSS e emitiu o certificado, que tem validade de um ano.
Para Eládio Isoppo, CEO da startup, o certificado é uma forma explícita de mostrar aos usuários da Payface que seus dados e suas transações estão seguros.
“Ter uma entidade externa atestando que seguimos as regras de segurança necessárias no que tange a dados de cartão mostra que estamos no mesmo patamar dos principais players do mercado”, destaca Isoppo.
Segundo o CEO, o PCI DSS exige uma estrutura interna e um grau de maturidade que muitas vezes uma startup mais jovem não possui, já que demanda investimento robusto e adequação de sistemas, assim como monitoramento constante de possíveis riscos.
Antes do certificado, a Payface afirma que mantinha prestadores de serviço PCI Compliant para manipular dados de cartão e, mesmo não tendo a certificação, já seguia todos os requisitos, como usar criptografia nos dados e não armazenar códigos de segurança.
Entre os quesitos para conquistar a PCI DSS estão: construir e manter uma rede segura, proteger as informações dos portadores de cartões e implementar medidas fortes de controle de o.
A Payface foi fundada em 2018, em Florianópolis, por Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche, que já haviam empreendido antes em outras startups.
Sua solução conecta, por biometria facial, o rosto de cada usuário com os mais diferentes meios de pagamento utilizados pelos varejistas, como cartões de crédito, private labels, wallets, adquirentes, subadquirentes e gateways de pagamento.
Com quase dois anos de atuação, a fintech já captou R$ 3 milhões em investimentos e teve os primeiros pilotos do projeto implementados pela rede de supermercados Angeloni, em Florianópolis, e pela Drogaria Iguatemi, em São Paulo.