
Tablets lideram compras do governo. O Senado que o diga. Foto: flickr.com/photos/agenciasenado
Dentre os fornecedores privados, a Positivo é a empresa que mais vende para o governo brasileiro, segundo dados divulgados pelo TCU referentes ao intervalo de janeiro de 2007 a junho de 2012.
No período, a companhia vendeu aproximadamente R$ 1 bilhão em soluções para diversos órgãos do governo, segmento que representa 15% dos negócios da empresa paranaense.
No setor, a Positivo tem atuação destacada na área educacional. Conforme dados de seu site, a empresa vendeu mais de 100 mil computadores para o MEC em 2008 e 2009.
Mais recentemente, em outubro deste ano, a companhia venceu licitação para venda de 32 mil tablets Ypy para o Governo do Paraná, que serão entregues a 27 mil professores de ensino médio do estado, ao valor de R$ 276 cada aparelho de (7’’) e R$ 462 (10”).
Os tablets, aliás, têm sido as vedetes das compras do governo federal em 2012: no primeiro semestre do ano, ficaram com fatia de 45% das compras, totalizando R$ 337,9 milhões, segundo levantamento do Ministério do Planejamento.
O mesmo estudo mostra que de janeiro a junho deste ano o Ministério da Educação foi o órgão federal que mais realizou compras de TI, respondendo por 59% dessas contratações, o equivalente a R$ 499,3 milhões.
No atual relatório do TCU, batizado de Observatório Sefti e elaborado em conjunto com a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação do Governo Federal, a lista de fornecedores da área privada traz, atrás da Positivo, Embratel, CTIS, Procomp, HP, Itautec, Oi e IBM, nessa ordem, informa o Convergência Digital.
Já na esfera pública, os citados são o Serpro, que lidera, com vendas de R$ 5 bilhões entre 2007 e 2012, seguido pela Dataprev, com um total aproximado de R$ 2 bilhões no período.
Conforme divulgado pelo TCU, o relatório começou a ser criado em setembro deste ano e permite a identificação online dos números da TI no governo federal, os maiores vendedores e compradores.
A lista também indica os itens mais comprados, e no topo vêm os serviços técnicos profissionais, com cerca de R$ 10 bilhões em compras no período avaliado.
Os equipamentos ficam com o segundo lugar, somando R$ 7,5 bilhões.
Depois, vêm serviços de apoio istrativo, técnico e operacional; comunicação de dados; manutenção de equipamentos; material; manutenção de software; locação de software; aquisição de software, nesta ordem.
Por setor, o de istração é o que mais compra.
Na sequência vêm educação, judiciário e saúde.