
Linha de montagem da Positivo. Foto: divulgação.
A Positivo parece ter iniciado uma volta por cima nos seus resultados, depois de dois anos consecutivos de quedas.
A fabricante brasileira de computadores e celulares fechou o ano ado com uma receita líquida de R$ 1,84 bilhão, uma queda de 5,3% frente aos resultados de 2015.
Apesar de negativo, o resultado representa um estancamento frente às quedas de 2015 (20%) e 2014 (9,2%).
Uma série de outros indicadores apresenta sinais mais fortes de recuperação.
A companhia voltou ao azul, saindo de um prejuízo de R$ 79,9 milhões em 2015 para um lucro líquido de R$ 8,8 milhões.
O EBITDA, lucro antes de impostos e amortizações, ou de negativos R$ 2,8 milhões, para positivos R$ 147,7 milhões.
A companhia também demonstrou uma melhora em sua saúde financeira, com relação dívida líquida/EBITDA Ajustado igual a 1,5x, quase a metade dos 2,9x ao final de 2015.
Outro sinal importante, num momento de derretimento do mercado de PCs (as unidades vendidas caíram 44% para 260 mil) é o avanço dos celulares.
No último trimestre do ano ado, as vendas de telefones celulares registraram 490,6 mil aparelhos, crescimento de 49,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O volume foi impulsionado pelos smartphones, que atingiram 375,0 mil unidades (+142,4%), em função da entrada da marca Quantum no varejo a partir de agosto de 2016.
As vendas de telefones representaram 38,7% do faturamento consolidado no último trimestre, um ganho de 24 pontos percentuais.
Para este ano, a Positivo projeta o lançamento de um produto de terminal de pagamento que, espera, ajude a alavancar as vendas de celulares.