
O primeiro trimestre de 2011 foi de prejuízo para a Positivo.
Segundo balanço da empresa paranaense, a perda líquida foi de R$ 30,3 milhões, contra lucro de R$ 36,9 milhões no mesmo período de 2010.
A receita líquida somou R$ 425 milhões e o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 18,7 milhões.
Nos resultados, a fabricante de computadores deu destaque ao ajuste, em que são contabilizados créditos do governo à empresa, que equivalem a uma redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 3% sobre a receita com venda de computadores.
Como contrapartida, a empresa deve investir no estado do Paraná.
O prejuízo líquido ajustado ficou em R$ 33,7 milhões, contra lucro de R$ 37,8 milhões no primeiro trimestre de 2010. A receita líquida ajustada caiu 20,6%, para R$ 421,6 milhões.
O Ebitda ajustado pelo mesmo fator ficou negativo em R$ 22 milhões, contra R$ 64,7 milhões positivos no mesmo período do ano ado.
Foram vendidos 390,41 mil computadores no período, 8,3% a menos do que o comercializado de janeiro a março de 2010. O maior recuo ocorreu para desktops, enquanto as vendas de netbooks avançaram 109,6%.
Caiu para vice?
À frente do mercado de PCs no Brasil há algum tempo, a Positivo não se declarou líder nos seus balanços recentes, como costumava fazer nos anteriores, em que divulgava números da consultoria IDC.
Num dos últimos relatórios, a empresa reportou 14,1% de market share nos resultados do terceiro trimestre de 2010.
Tida como a segunda colocada, a HP assumiu a ponta, de acordo com o seu CEO mundial, Léo Apotheker, que visitou o Brail nessa semana. Em conversam com jornalistas, o executivo afirmou que a empresa ultraou a Positivo, tornando-se o maior em unidades e valor comercializado.
Segundo o site da Exame, Apotheker não divulgou números.