PROBLEMAS

Projeto SAP no BB subiu no telhado? 72j6v

Banco não dá esclarecimentos sobre quando projeto será entregue. 6y6y6k

07 de janeiro de 2014 - 16:31
Sede do Banco do Brasil em Brasília. Foto: divulgação.

Sede do Banco do Brasil em Brasília. Foto: divulgação.

O projeto de implementação de um software de gestão da SAP no Banco do Brasil, um contrato importante nos planos da multinacional alemã de crescer nos segmentos público e financeiro no país, parece ter subido no telhado.

O  Sindicato dos Bancários de Brasília divulgou em seu site no dia 27 de dezembro uma nota revelando que um pedido de informações encaminhado no dia 10 de dezembro à Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do BB ficou sem resposta.

Na carta, o sindicato questiona sobre a data prevista de início e custos da implementação do sistema, cuja meta é fazer a gestão de pessoal no Banco do Brasil, no Fundo de Pensão (Previ) e na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

O prazo inicial era abril do ano ado, quando a solução chegou a ir para o ar e apresentou problemas, sendo substituída pelo SISBB, sistema de gestão de recursos humanos interno do Banco do Brasil.

O sindicato é crítico da decisão de implementar o ERP da multinacional, o que qualificou em notas anteriores como uma “implantação unilateral” e um “fracasso”. 

Segundo informações do blog Capital Digital, focado na cobertura do cenário de TI em Brasília, o projeto de implementação no BB é conduzido por um consórcio integrando a SAP e a Indra. 

Inicialmente, o consórcio da multinacional era com a Politec, que foi adquirida pela espanhola Indra em 2011.

Depois da aquisição da Politec, a Indra se tornou uma das maiores fornecedoras de tecnologia para o governo brasileiro.

Entre os contratos fechados estão a implementação de um ERP da SAP na Telebrás, a um custo de R$ 12,5 milhões.

Em dezembro, Diego Dzodan, presidente da SAP para América Latina no Sul, região que inclui o Brasil, revelou que a empresa trabalha com a meta de que "participação do governo saia das porcentagens de um dígito do faturamento para dois dígitos”.

Além disso, a empresa tem também metas de crescer no segmento financeiro, que, assim como o governo, tradicionalmente apostou no desenvolvimento de soluções próprias e possui grandes soluções legadas.

Processamento de folha de pagamentos, um tipo de solução que é considerada um commoditie no mercado de TI, é justamente uma das apostas para entrar nesses mercados.

Um eventual tropeço no Banco do Brasil, o segundo maior banco do país e uma empresa de economia mista com controle estatal, e por tanto uma possível vitrine nos dois mercados, seria uma péssima notícia para a SAP. 

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