
José Rodrigo Parreira.
A PromonLogicalis foi uma das seis empresas vencedoras do 23° Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ).
A integradora de TI é a única do segmento de tecnologia entre as companhias reconhecidas pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) pela excelência em gestão.
Segundo o CEO da empresa, José Rodrigo Parreira, o caminho para o PNQ começou com um momento de reflexão em relação aos processos produtivos.
"Hoje vemos a emergência da terceira plataforma, novas tendências tecnológicas como big data e internet das coisas, então o mercado está num momento de transformação. Apesar de sermos bem sucedidos na nossa história, reconhecemos que somos uma empresa de segunda plataforma e que precisávamos nos preparar para esse mercado modificado", relata Parreira.
O PNQ foi uma forma encontrada pela empresa para motivar a equipe e demonstrar a importância das mudanças na gestão.
Para Parreira, um dos fatores determinantes para o resultado foram as lideranças da empresa, que considera uma equipe entrosada.
"Outro fator fundamental foi a sustentabilidade, pois historicamente não dávamos muita atenção para o assunto, promovendo somente pequenas ações no escritório. Percebemos que o nosso maior impacto seria ar essa preocupação para o nível dos clientes, indo além do nosso espaço", conta.
Com a aplicação do modelo de gestão, a sustentabilidade ou do eixo do RH para o eixo de oferta da PromonLogicalis.
A empresa tem hoje 1,3 mil funcionários na América Latina e fatura US$ 550 milhões ao ano. Com forte atuação nos segmentos de telecom e financeiro, atende a cerca de 800 clientes.
Para 2014, a expectativa é de um crescimento de entre 10% e 15% nas vendas.
As outras premiadas foram a Embraer, de São Paulo, a Coelce, do Ceará, a Eletrobrás Eletronorte, do Pará, e a Master Sistemas Automotivos e a AES Sul, ambas do Rio Grande do Sul.
Os critérios de avaliação são baseados no Modelo de Excelência em Gestão da FNQ. As empresas são avaliadas nos quesitos de liderança, estratégias e planos, pessoas, processos, clientes, sociedade, resultados, informações e conhecimento.
Para Jairo Martins, superintendente-geral da FNQ, a preocupação com a tecnologia se enquadra nos quesitos de processos e informações e conhecimentos.
"É importante que antes de pensar no investimento em ferramentas de tecnologia, as organizações se preocupem com a parte da informação, sobre o tipo de solução que elas precisam, para que não ocorra desperdício no investimento", afirma.
A edição de 2014 do PNQ contou com 22 organizações participantes, sendo 20 grandes empresas, uma de médio porte e uma sem fins lucrativos, localizadas em 15 estados.
A FNQ foi fundada em 1991 e é uma instituição sem fins lucrativos que incentiva empresas na busca pela excelência em gestão.
* Júlia Merker viajou a São Paulo a convite da Fundação Nacional da Qualidade.