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Fábio Tiepolo, CEO da PsycoAI. Foto: divulgação
A PsycoAI, startup paulistana de inteligência artificial voltada para o mercado de saúde digital e recursos humanos, captou um aporte de R$ 2,5 milhões em uma rodada pré-seed liderada pela rede de clínicas Dr. Consulta.
Também participaram do investimento Paulo Chapchap, ex-presidente do Hospital Sírio-Libanês, Ricardo Bottas, ex-presidente da Amil e da SulAmérica, e os empresários Flávio Rossetto e Rodrigo Freire.
Fundada em 2024 por Fábio Tiepolo (CEO), Vinícius Reis (CTO), Marcello Alvarenga (CFO) e Eduardo Cordioli (diretor médico), a PsycoAI tem tecnologias para acompanhamento de pacientes, engajamento em programas de bem-estar e automação de tarefas.
Experiente no mercado, Tiepolo já foi cofundador e CEO da Docway, empresa que conecta pacientes a médicos para consultas domiciliares. Além disso, atuou na Janssen como gerente de produtos com foco em imunologia.
Já Reis acumula agens pela CI&T e pela Docway, onde também foi CTO. Alvarenga e Cordioli trabalham na SulAmérica e no Hospital Israelita Albert Einstein, respectivamente. Ambos também atuaram na Docway.
Juntos, os sócios criaram a Nebula, um motor de inteligência artificial que viabiliza interações personalizadas. A ferramenta analisa dados de cada interação, transformando-os em insights acionáveis que permitem aos agentes da IA adaptar tratamentos e planos de ação de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.
A startup já conquistou clientes como o Hospital Maternidade Santa Joana, em São Paulo, e a Dr.Consulta, que lidera a rodada de investimentos.
A Dr.Consulta é uma healthtech que integra soluções tecnológicas a atendimentos presenciais e on-line. A empresa abriu seu primeiro centro médico em 2011 na favela de Heliópolis, zona sul de São Paulo, e hoje tem 29 unidades.
No total, a companhia já atendeu mais de 3 milhões de pacientes com 1,2 mil profissionais de saúde em mais de 60 especialidades e oferecendo mais de 3 mil serviços.
Só na sua rodada série D, entre 2022 e 2023, a empresa captou R$ 295 milhões com organizações como Kamaroopin, BID Invest (braço privado do Banco Interamericano de Desenvolvimento) e JICA (Agência de Cooperação Internacional do Governo Japonês).