
James Heppelmann, CEO da PTC. Foto: Divulgação.
A PTC, fornecedora de soluções de tecnologia para indústrias, fechou seu ano fiscal (encerrado em 30 de setembro de 2014) com uma receita de US$ 1,358 bilhão. O valor superou em 5% o alcançado em 2013.
No quarto trimestre do ano fiscal, a receita atingida foi de US$ 368 milhões, correspondendo a um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Contribuíram para o resultado anual, em US$ 16 milhões, as aquisições das empresas Enigma, realizada em julho de 2013; NetIDEAS, em setembro de 2013; ThingWorx, em dezembro de 2013; Atego, junho de 2014 e Axeda, agosto de 2014.
Do ponto de vista financeiro, a PTC cumpriu o compromisso a que se propôs em 2009, de aumentar a lucratividade em 20% ao ano ao longo de cinco anos.
“De 2009 a 2014 tivemos um crescimento de 22% (não-GAAP) e um aumento de 34% no fluxo de caixa operacional", explica James Heppelmann, CEO da PTC.
Heppelmann destaca que olhando apenas os resultados obtidos no quarto trimestre de seu ano fiscal 2014, a receita da PTC superou as expectativas.
A receita de licenças não-GAAP de US$ 113 milhões aumentou 7% em moeda constante, em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que na Europa esse aumento foi de 28%, nas Américas de 14%, e no Japão, 7%.
A receita de licenciamento EPLM cresceu 11% ano a ano em uma base de moeda constante, impulsionada pelo crescimento em ALM. No segmento de CAD houve expressivo crescimento das vendas de módulos da solução Creo®, e eLearning.
Para o ano fiscal 2015, a PTC espera alavancar as vendas de soluções SLM que deverão voltar a crescer dois dígitos.
“Na área de Internet das Coisas, acreditamos que a nossa posição de liderança de mercado no fornecimento de plataformas de desenvolvimento de aplicativos, combinada com a venda de soluções de IoT para clientes novos e tradicionais da PTC, nos permitirá alcançar taxas de crescimento de dois dígitos até 2018", completa Heppelmann.
No ano fiscal 2014, a PTC fechou 33 grandes negócios (com venda de licenças e serviços reconhecidos de mais de US$ 1 milhão), com empresas como a Applied Materials, Chico’s FAS, China North Engine Research Institute, Dell Computer, Doosan, Embrae, Hanesbrands, Iseki & Co, Liebherr, Lockheed Martin, Man Truck & Bus, Raytheon, SMS Siemag e Solar Turbines.
Para 2015, a PTC prevê uma desaceleração da atividade industrial na Europa, Japão e China, o que pode resultar em um número menor de negócios grandes em comparação ao ano anterior.
"A depreciação do euro e do iene em relação ao dólar irá impactar em nossos resultados financeiros. Em segundo lugar, devido à evolução das preferências dos clientes, bem como as aquisições que fizemos em IoT, vamos oferecer a maioria dos produtos da PTC em nuvem a partir do próximo ano", conclui Heppelmann.