PESQUISA

PUC Rio: framework de código aberto 1b5a68

O apoio da Microsoft ao projeto começou no ano ado, com três bolsas de pesquisa. 3f5214

15 de abril de 2015 - 09:40
PUC-Rio trabalha na criação de um framework processado em larga escala sobre a plataforma Azure. Foto: Divulgação.

PUC-Rio trabalha na criação de um framework processado em larga escala sobre a plataforma Azure. Foto: Divulgação.

Duas equipes de pesquisa do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), com apoio da Microsoft, trabalham na criação de um framework, desenvolvido em um sistema de código aberto, mas que é processado em larga escala sobre a plataforma de nuvem Azure.

O professor Markus Endler desenvolveu o middleware SDDL (Scalable Data Distribution Layer) e um componente de software chamado Mobile-Hub. Um middleware é uma camada de software disponível para várias plataformas de dispositivos, e que fornece serviços mais genéricos para as aplicações específicas, sendo responsável pela mediação na comunicação entre diferentes equipamentos, sejam eles móveis ou fixos.

O SDDL e o Mobile-Hub permitem o monitoramento (rastreamento) em tempo real e em larga escala de sensores e dispositivos com tecnologia wireless Bluetooth através de dispositivos móveis com conexão à Internet móvel. 

Endler explica que, com a parceria, dados de uma série de dispositivos simples – como sensores de presença, de ambiente, wearables, dispositivos para saúde e até veículos – possam ser coletados, processados, analisados  e visualizados remotamente através do o à nuvem. 

“É exatamente neste ponto que o projeto é inovador, pois podemos criar condições para que um grande volume de dados provenientes de ‘coisas inteligentes’ (smart things) e coletados através de smartphones comuns, possam ser processados de forma escalável no Azure”, afirma.

Um dos testes da aplicação deste código em um modelo prático foi o acompanhamento de ageiros na utilização do serviço de transporte público em São Paulo. Com base nos dados enviados pelo dispositivo móvel desse ageiro, é possível acompanhar com precisão e agilidade o momento exato do embarque, trajetória e velocidade do veículo, por exemplo. 

Essa constatação foi feita a partir da instalação de uma câmera que registrou o momento do embarque do usuário no ônibus e a transmissão dos dados referentes ao seu registro de entrada, totalmente sincronizados.

A equipe do Professor Daniel Schwabe, por sua vez, criou o MIRA, um framework de software que simplifica o processo de desenvolvimento de interfaces ricas para aplicações Web. 

“Aplicações web precisam rodar em diversas circunstâncias diferentes, que levam em conta dispositivo em uso, perfil de usuário, velocidade e capacidade da rede, e o nosso esforço foi direcionado aos projetistas que têm que lidar com isso. Ao organizarmos este processo e permitirmos especificar as condições de adaptação da interface, tornamos o processo muito mais rápido e barato”, explica.

Ele ressalta que estudos apontam que pelo menos 50% do esforço gasto com o desenvolvimento e manutenção de programas de software é relativo às interfaces, cujo trabalho ainda é muito manual, quase artesanal. 

“O MIRA permite um processo mais industrial para o desenvolvimento de interfaces, e, mesmo não resolvendo todos os fatores que encarecem o desenvolvimento de aplicações web, ele ajuda a resolver muitos deles”, detalha. 

O apoio da Microsoft ao projeto começou no ano ado, quando assumiu o patrocínio de três bolsas de pesquisa (uma de doutorado e duas de mestrado) para equipe do projeto. O investimento faz parte de uma iniciativa da companhia para projetos inovadores que utilizam as tecnologias em nuvem como plataforma de processamento. 

A contribuição ao projeto compreende também o fornecimento gratuito de licenças – tanto de software quanto cotas de utilização do Azure – para uso como ferramentas de desenvolvimento.

Além do aporte financeiro, outro diferencial da parceria é o o da equipe de pesquisa ao ATL Brasil. Inaugurado em 2012, o laboratório foi criado com o objetivo de estimular a pesquisa e a criação de ferramentas, aplicações e tecnologias que ofereçam benefícios a sociedade.

Para isso, reúne a capacidade local de inovação tecnológica e engenharia avançada com a expertise em pesquisa aplicada da Microsoft para expandir a produção de conhecimento de origem brasileira. 

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