CRISE

Quem tem dinheiro no Silicon Valley Bank? l1n6e

Muitas startups brasileiras podem ter seu capital pendurado no banco em apuros. 55j2e

13 de março de 2023 - 06:42
E agora, como tira o dinheiro daí? Foto: Depositphotos.

E agora, como tira o dinheiro daí? Foto: Depositphotos.

A crise no Silicon Valley Bank, banco que é um ator central no ecossistema do Vale do Silício, pode respingar em breve também em startups brasileiras.

Segundo a Bloomberg apurou, “algumas startups” tinham mais de US$ 10 milhões depositados no banco e não conseguiram retirar o dinheiro até a instituição entrar em intervenção do governo americano nesta sexta-feira, 10.

Os dias anteriores haviam sido de corrida para tirar depósitos, depois de que o banco tomou medidas que criaram suspeitas sobre a sua capacidade de cobrir os valores.

Agora, depois da intervenção, o banco central americano cobre valores até US$ 250 mil. Valores acima disso dependem de se o Silicon Valley Bank vai encontrar quem queira comprar seus ativos, e quanto o comprador vai pagar.

Também não há prazo para isso acontecer, o que significa que se uma empresa usava o Silicon Valley Bank como o coração da sua operação, o que é o caso para muitas startups americanas, problemas de fluxo de caixa estão ali na esquina.

Mas quem são, afinal, os candidatos brasileiros a levar um calote do Silicon Valley Bank? 

A matéria do Bloomberg desenha um perfil bem específico: empresas com operação off shore (Ilhas Cayman, Delaware, essas coisas) tinham recursos no banco, na maioria das vezes para receber aportes de fundos americanos.

Segundo fontes do site, nada menos que 90% das startups com esse perfil tinham dinheiro no Silicon Valley Bank. Ainda segundo a Bloomberg, existem dois grupos dentro desse conjunto de startups brasileiras. 

Um deles tem caixa suficiente no Brasil para os próximos seis meses, o que normalmente é algo como 30% do valor captado junto aos fundos. 

(Vale lembrar que muitas startups não geram receita e vivem justamente desse dinheiro dos investidores).

Outro grupo tem pouco caixa no país e vai precisar de um plano B no curto prazo. 

Para elas, a resposta a por "pequenas dívidas emergenciais".

O Capchase, que antecipa recebíveis recorrentes de startups, fez um mutirão no final de semana para que na segunda-feira, 13, já comecem a ser liberadas linhas de crédito.

O empréstimo será equivalente a 20% a 30% do saldo preso no SVB, com juros.

Enquanto uns choram, outros vendem lenços. Mas vai ter lenço para todo mundo?

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