A Furnas está presente em 15 estados do Brasil. Foto: Divulgação
A Radix, multinacional de tecnologia e engenharia, e a PUC-Rio estão desenvolvendo um projeto para a Furnas, subsidiária da Eletrobras, para melhorar a disponibilidade do sistema de transmissão da malha de energia da estatal.
O projeto foi aprovado no Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A meta é reduzir gastos com manutenção, além de garantir mais segurança e estabilidade ao sistema.
A PUC-Rio está desenvolvendo os modelos de Inteligência Artificial e a Radix é responsável pela especificação, desenvolvimento e implantação da plataforma computacional em nuvem, além da construção de uma grande base de dados corporativos a partir da coleta, armazenamento e tratamento de dados dos sistemas pré-existentes na empresa.
A plataforma criada pelas empresas vai poder analisar com antecedência possíveis falhas nos equipamentos e classificá-las para evitar danos futuros.
Com o projeto ambientado em nuvem, a Furnas ganha em escalabilidade, podendo utilizar a solução em todas as suas subestações.
“Basicamente, é um projeto de dados para área de transmissão de Furnas. Vamos criar e manter o ambiente no qual os modelos criados pela PUC-Rio serão alimentados com as informações necessárias para funcionar de forma qualitativa, atendendo a todas as necessidades da empresa de energia”, comenta Flávio Loução, gerente de P&D ANEEL da Radix.
Com sedes no Rio de Janeiro e em Houston, nos Estados Unidos, a Radix possui atuação em todo o mundo. A empresa chegou ao mercado em abril de 2010 e cinco anos depois conquistou um sócio para capitalizar seus negócios: a Sotreq, maior revendedora de produtos Caterpillar.
Seu portfólio conta com nomes importantes, como Microsoft, Amazon Web Services (AWS), Schneider Electric e Seeq.
Furnas atua na geração, transmissão e comercialização de energia elétrica, e está presente em 15 estados e no Distrito Federal.
A estatal possui 21 usinas hidrelétricas, duas termelétricas e um complexo eólico, próprios ou em parceria com a iniciativa privada, além de cerca de 35 mil km de linhas de transmissão e 72 subestações.
Mariana Murara 354r4g
Jornalista no Baguete Diário