
Fabiano Sant´Ana. Foto: divulgação.
O Sul, seu fértil mercado de agronegócio e indústrias e seu famoso público ávido por inovação a baixo preço, em pouco tempo, são um dos focos da SAP em sua estratégia de RDS - Rapid Deployment Solutions.
Na região, a multi já tem alguns dos maiores de seus 14 parceiros desta linha de negócios, como a gaúcha ITS e a Resource, que é paulista mas tem operações em Curitiba e Itajaí; e também cases de sucesso em implantações rápidas, como a catarinense Durin e o próprio SAP Labs, mantido pela companhia em São Leopoldo.
DE CASA
A implantação do Labs gaúcho nasceu como referência para o mercado da região e do país, conta Fabiano Sant´Ana, líder de Vendas RDS da SAP Brasil.
“Implantamos em seis semanas uma solução de automatização de custos de energia, que hoje gere recursos como água, luz, gás, biomassa, tudo”, destaca o executivo.
No projeto, a SAP aproveitou para concentrar alguns dos argumentos que pretende abordar no sul: abrangência, eficiência, rapidez e economia.
“O mercado da região tem práticas muito fortes de excelência e muita produção industrial. Por isso, o que importa para este mercado é uma implantação ágil, eficaz e que permita atender a altas demandas logo, para que logo se possa inovar e agregar novos recursos, soluções e módulos aos negócios”, resume Sant’Ana.
Lançado no começo de 2011, o portfólio RDS da SAP já conta com mais de dois mil clientes no mundo, dos quais 154 são latino-americanos.
No Brasil, o número exato não é divulgado, mas além da Durin há nomes como o Bradesco, que adotou soluções de implantação rápida para a parte financeira e agora negocia a expansão para outras aplicações.
E a promessa é de crescimento rápido no mercado local.
“Nos últimos cinco meses tenho visitado uma média de duas a três empresas por dia que já são SAP e querem simplificar projetos com RDS”, avalia Sant’Ana.
Ele lembra que não é preciso já ser cliente da multi alemã para apostar nas soluções rapidinhas: 60% a 70% dos pacotes RDS não dependem de um backoffice SAP, garante o diretor de vendas.
Pacotes que incluem mais de 100 ofertas, nas linhas de ERP, CRM, Hana, All in One, B1 e diversas outras.
O B1, por sinal, é um dos mais fortes apelos da nova estratégia, já que é o ERP da SAP para pequenas e médias empresas, vertical que no Brasil é a menina dos olhos da companhia - só no ano ado a oferta da alemã para o SMB local ou dos 33 mil contratos.
Hoje, dos mais de quatro mil clientes da carteira brasileira, 34% são de pequeno porte e 36%, de médio.
“O Business One nada mais é do que RDS do ERP, é a versão com menor complexidade, mais ível. Agora, que ofetamos B1 no Hana, trata-se só de levar este RDS para a nuvem. É automático, e o mercado SMB só tem a se beneficiar com isso”, comenta Steven Birdsall, líder global de RDS da SAP.
Nem Birdsall, nem Sant’Ana têm dúvidas de que o portfólio Rapid Deployment chega para ganhar, prometendo até mesmo aniquilar todos os demais modelos de implementação da SAP.
“Afinal, se você prefere comprar e implantar o software de forma tradicional, mais complexa, cara e demorada, é uma opção sua”, analisa Bridsall. “O mercado do Brasil tem se mostrado tão aberto que nossa meta de expansão nesta área não baixa de 100%. São soluções de perfeita adaptação e escalabilidade, que interessam a todas as verticais”, finaliza Sant’Ana.