
Gustavo Zaniboni, Cezar Taurion e Vinicius Cezar.
Uma trinca de profissionais de peso no mercado de tecnologia acaba de se unir para formar a Redcore, uma startup que quer dar uma resposta brasileira para o desafio da adoção de inteligência artificial nas empresas.
O nome mais conhecido na Redcore é o de Cezar Taurion, ex-Chief Evangelist da IBM Brasil e sócio-diretor e líder da prática de IT Strategy da PwC.
Taurion é conhecido por livros e outras publicações, incluindo no Linkedin, onde tem hoje mais de 50 mil seguidores, o que é bastante coisa no nicho de tecnologia. Ele é o CSO (Chief Strategy Officer) da nova Redcore.
O CEO da empresa é Vinicius Cezar. Em 2018, o executivo fundou a Privally, startup especializada em soluções de gerenciamento de segurança e privacidade focada em LGPD, adquirida em 2020 pela Tivit.
Gustavo Zaniboni, o CTO, é matemático e tem mais de 30 anos de experiência no mercado de tecnologia, ando pela indústria aeroespacial e de defesa, tendo atuado nos últimos anos
Nos últimos anos atuou no ecossistema de startups e desenvolveu produtos para segurança cibernética e privacidade como Privault.top, Rápido e iRespect.online.
O primeiro produto da Recore é o Lighthouse, definido por Taurion como um mix de consultoria e um sistema de IA generativo open source, visando medir o grau de maturidade das empresas no tema.
“Criar uma empresa que ajudasse o mercado a mapear o cenário da IA e desenhar estratégias realistas, com pé no chão”, afirma Taurion. “Oferecemos todo o e necessário para que as empresas adotem a IA em seus negócios”, agrega o CSO, que está de olho no tema IA desde os anos 80.
De acordo com Taurion, o caminho a por definir uma estratégia de implantação e uso, além de mitigar e explorar os riscos inerentes à adoção dessa tecnologia.
IA generativa é o grande assunto do momento depois que o boom em torno do ChatGPT da OpenAI desatou uma verdadeira corrida para adicionar funcionalidades do tipo em todo tipo de software, além de uma batelada de anúncios de concorrentes, liderados pelo Google.
O hype veio também acompanhado de uma dose de confusão, com grandes empresas como Apple, Samsung e Walmart anunciando restrições ao uso do ChatGPT, depois de funcionários usarem o software para trabalhar com dados confidenciais.
O tema parece ter chegado para ficar, no entanto. O que falta no momento são justamente estratégias realistas, com pé no chão.