
Rigotto falou aos representantes do setor de TI
Germano Rigotto, candidato ao Senado pelo PMDB gaúcho, fez uma aparição em ritmo de campanha eleitoral no Meeting de TI da Federasul desta terça-feira, 10.
Em uma mesa redonda formada por representantes da Assespro-RS, Seprorgs, Sucesu-RS, Internetsul e Softsul, o ex-governador afirmou seu compromisso em ser um “interlocutor” do setor de TI gaúcho em Brasília.
“Podemos avançar mais do que já avançamos com políticas corretas para o setor. O Rio Grande do Sul pode ser um vale do Silício brasileiro”, enfatizou Rigotto, que destacou sua articulação junto ao Ministério do Trabalho para que representantes da Assespro pudessem apresentar ao ministro Carlos Lupi os pontos negativos para o setor das mudanças nas leis que regem a terceirização.
Para Rigotto, as limitações que o governo pretende impor ao que entende como “terceirização de atividades fim”, revelam “pouco entendimento da cadeia produtiva do setor de TI” e do nível de especialização das empresas. “Informática precisa de um tratamento diferenciado”, garantiu o candidato ao Senado.
O político caxiense aproveitou para destacar o trabalho do seu governo na área de formação profissional e atração de investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento de empresas como Souza Cruz e Braskem.
Nesse último assunto, aliás, Rigotto destoou um pouco dos anfitriões do encontro, ao defender a política de incentivo fiscal à vinda de multinacionais na área de TI. Entidades como o Seprorgs já criticaram publicamente o que consideram como um esforço desnecessário para a concorrentes pela mão de obra local que viriam de qualquer maneira.
“Em um primeiro momento, pode haver disputa pelos recursos humanos”, itiu Rigotto, para depois concluir que o aumento na demanda levará ao crescimento da procura por formação e da oferta de capacitação. “Precisamos transforma o Rio Grande do Sul em uma referência. É melhor que os investimentos venham para cá”, avaliou.
A última pesquisa do Ibope apresenta empate técnico entre os três principais candidatos. Paulo Paim (PT) e Rigotto (PMDB) têm 39% cada um e Ana Amélia Lemos (PP) está com 38%.