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Rio de Janeiro cria data lake u31c

Cidade maravilhosa está se reposicionando como uma referência na área de tecnologia. 351y30

14 de junho de 2022 - 07:41
Dados brutos fluem para um ponto em comum. Foto: Pexels.

Dados brutos fluem para um ponto em comum. Foto: Pexels.

O Rio de Janeiro acaba de criar um data lake, o termo da moda nos últimos anos para designar um grande repositório de dados em bruto, oriundos de diversas fontes.

De acordo com a prefeitura da capital fluminense, o data lake vai reunir informações de todas as secretarias, autarquias e empresas municipais.

Ainda de acordo com a nota divulgada pelo Rio, a cidade é a primeira a ter uma infraestrutura de dados diretamente ligada a uma prefeitura.

A ideia é que a sociedade civil, universidades e empresas privadas possam desenvolver projetos e pesquisas em benefício da cidade. O Datalake pode ser ado pelo site data.rio.

O projeto piloto começou no ano ado na Secretaria de Transportes, quando a Prefeitura começou a captar os dados do GPS dos ônibus, BRTs e vans para controlar a operação das linhas da cidade. 

Hoje, o Datalake já é o responsável pela tecnologia que está por trás do subsídio dos ônibus da cidade.

Depois, a secretaria de Educação ou a disponibilizar dados que permitem acompanhar a trajetória de cada aluno em tempo real, como seu desempenho, frequência e movimentação para criar soluções que auxiliem professores em sua prática pedagógica e gestores em seus planejamentos.

O repositório também tem fontes externas, como o aplicativo Waze, pelo meio do qual usuários podem informar sobre buracos, ou problemas em sinaleiras.

“O datalake é como se fosse um saneamento básico de dados. Agora todas as nascentes de dados serão integradas e arão por tratamento e atualizações constantes. O usuário do datalake será capaz de conectar o seu projeto pessoal ou de sua empresa a apenas um encanamento da prefeitura”, afirma João Carabetta, chefe executivo de dados da Cidade do Rio de Janeiro.

Carabetta foi contratado pela prefeitura do Rio em 2021, assumindo inicialmente como head de ciência de dados da secretaria de Transportes, e, no final do ano, como chief data officer da prefeitura.

O profissional tem uma carreira intercalando agens no meio acadêmico, incluindo uma como pesquisador no prestigiado Alan Turing Institute, na Inglaterra, com empresas privadas como a Cognitivo.ai, e órgãos governamentais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

CIDADE TECNOLÓGICA, CHEIA DE EVENTOS MIL

Iniciativas como o data lake da prefeitura dão estofo para o que parece ser um plano do Rio de Janeiro de se posicionar como uma referência nacional na área de tecnologia.

Um dos movimentos mais notáveis nesse sentido foi o acordo para realizar no Rio seis edições do Web Summit, um dos maiores eventos do cenário global de inovação.

Em Lisboa, onde o Web Summit acontece desde 2016 e se tornou parte do calendário mundial de eventos de inovação, o evento é visitado anualmente por 70 mil pessoas.

A expectativa do Rio é começar com a metade disso na primeira edição, chegando à marca de 70 mil em seis anos. 

O Rio de Janeiro vem se consolidando como um pólo nacional de eventos de tecnologia.

Como parte desse esforço, o Rio já trouxe três grandes eventos de tech nos últimos 12 meses: o Rio Innovation Week, que aconteceu em janeiro; o Ethereum Rio, em março; e o Rio2C, em maio.

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