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Ricardo Vontobel, Ricardo Russowsky, Telmo Costa e Daniel Randon. Foto: Ivan Andrade/Federasul.
O movimento Rio Grande do Sim deve entregar no começo do ano que vem uma lista de projetos, metas e indicadores em dois temas principais, a partir de um consenso gerado em entidades da área empresarial.
A ADVB, entidade que originou a ideia no final de 2012, já conversou com representantes da Amcham, Câmara Brasil-Alemanha, Farsul, Fiergs, Federasul, Sinepe-RS, CDL-Poa e outros em busca da definição desses tópicos.
“Queremos tratar esse assunto da maneira como são feitos os projetos dentro de uma empresa”, afirma o presidente da ADVB, Telmo Costa, que esteve acompanhado do presidente do Conselho de istração da Vonpar, Ricardo Vontobel e do CEO da Fras-le, Daniel Randon, apresentando a iniciativa no Tá na Mesa da Federasul nesta quarta-feira, 25.
Não foi dito explicitamente pelos participantes, mas o timing da iniciativa é claro: ano que vem haverá eleições para o governo estadual e aderir a uma plataforma popular poderá ser um diferencial para os candidatos – e uma forma de cobrança de resultados pelas entidades.
Costa não revelou quais devem ser os temas, alegando que os mesmos ainda estavam sob discussão e que a ideia nesse momento é “não fechar portas”. O empresário, um dos sócios da Meta IT, inclusive sinalizou que a ideia é atrair também sindicatos para apoiar o programa.
“Se o estado recuperar sua competitividade e atrair mais investimentos, será bom para todo mundo, empresários e trabalhadores”, considera o presidente da ADVB.
Apesar dos temas ainda estarem em discussão, educação e infraestrutura têm aparecido repetidamente em palestras e manifestações públicas de Costa e outros empresários ligados ao Rio Grande do Sim.
Outro ponto que aparece com frequência é o trabalho da Agenda 2020, um grupo fundado em 2006 por 850 técnicos oriundos de universidades, sindicatos e associações empresariais que trabalhou em prioridades votadas por 5 mil gaúchos em 200 municípios.