IDEIAS

O país da tomada ou do smartphone? 2kj9

João Dionisio Amoêdo, do Partido Novo, esteve em Porto Alegre expondo o programa da legenda. 5w4346

18 de setembro de 2013 - 17:15
João Dionisio Amoêdo. Foto: divulgação.

João Dionisio Amoêdo. Foto: divulgação.

Porque alguns países criam smarphones, enquanto o Brasil inventa um novo padrão de tomadas único no mundo e sem maior propósito aparente?

Para João Dionisio Amoêdo, ex-vice-presidente do Unibanco e principal portavoz do Partido Novo, a resposta é clara: um estado grande, caro e intrometido demais, que sufoca o empreendedorismo verdadeiro e coloca no lugar um sistema no qual o bom mesmo é ter influência, saber o que está nos planos e vender adaptadores.

Amoêdo esteve em Porto Alegre nesta quarta-feira, 18, falando para um público de cerca de 50 pessoas e expondo o credo político liberal do novo partido, atualmente ainda em fase de fundação. [A meta são as próximas eleições municipais, em 2016].

Para uma audiência formada em boa parte por convertidos, Amoêdo reou os principais pontos do programa macro do Partido Novo, que defende a redução do tamanho do estado e o aumento do espaço para atuação das forças de mercado na sociedade.

“Porque os Correios são monopólio do governo? Porque ter participação em 680 empresas? Porque o trabalhador deposita seu dinheiro do FGTS na Caixa Econômica?”, questionou Amoêdo, dando uma ideia do que pode consistir a aplicação micro dos conceitos marcro.

Atualmente nos conselhos de istração do Itaú BBA e da João Fortes Engenharia, Amôedo defendeu a criação de um novo partido - hoje existem 31 no país - como uma única maneira de estabelecer uma alternativa não compremetida com a expansão indefinida do governo.

“Quando maior o poder e os recursos da máquina pública, mais interessados em se beneficiar vão aparecer. Quem se beneficia do processo não pode detê-lo”, analisou o economista.

Sem mencionar nomes, Amôedo fez uma crítica a PT e PSDB, que, na opinião do fundador do Novo, disputam o poder por meio de uma competição para ver quem consegue prometer mais do mesmo, sem um verdadeiro debate entre ideias alternativas para o país.

“Um chega lá e promete um salário mínimo de R$ 700, só para o outro prometer um de R$ 800”, lembrou Amôedo, em uma referência a um dos temas da campanha eleitoral de 2010, quando o então candidato José Serra (PSDB) buscou superar Dilma Rousseff (PT). “O que ninguém diz é que um salário de R$ 800 significa 0 empregos para quem tem uma qualificação que não vale isso”.

Leia mais 6z23s

FISL

Software livre na encruzilhada 6g1h4y

Há 4338 dias
RANKINGS

Brasil, entre as economias mais fechadas k4gs

Há 4366 dias
CONFIANÇA

Brasil perdeu o brilho para investidores 1k6k3v

Há 4302 dias
OPORTUNIDADE

MDIC busca 27 APLs de economia criativa 5in6e

LIBERALISMO

Sondermann, da ESPM-Sul assume IL 3f4ar

CARREIRA

Empresas boas têm mais home office 3ix20

CASA DE FERREIRO

TRT-RJ pratica irregularidades trabalhistas 3u3ol

REGULAÇÃO

Lei prevê salário mínimo para estagiários 4x4r47

TST

Operadoras proibidas de terceirizar call center 59623z

FRIO DEMAIS

Telefonista indenizada por ar condicionado 5e5ek