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Shein chegou a processar Temu (Foto: Depositphotos)
A Temu, mega-loja virtual chinesa que é uma das principais rivais da Shein, deve começar a operar no Brasil até o final de 2023.
Segundo reporta o Neofeed, a Temu ou a estudar o mercado brasileiro no começo do ano, quando trouxe uma delegação de chineses para visitar o país. Na época, o grupo teria se mudado para o Brasil para estruturar a operação.
No país, a abordagem da empresa envolverá um modelo de negócios cross-border, voltado para serviços de e-commerce para compradores do exterior.
Outra estratégia já usada internacionalmente pela Temu será associar a marca a influenciadores digitais brasileiros que divulguem e vendam os produtos diretamente, recebendo uma taxa de comissão pelos negócios gerados.
Com sede em Xangai, o aplicativo da empresa foi lançado no ano ado pelo grupo chinês Pinduoduo e comercializa desde roupas até utensílios para casa e artigos para carros.
O modelo se aproxima ao do marketplace da Amazon, porém vendendo produtos direto da fábrica a preços ultrabaixos.
A companhia possui capital aberto na Nasdaq e é avaliada em mais de US$ 100 bilhões, com cerca de 900 milhões de usuários apenas na China.
Além disso, o aplicativo se tornou o mais baixado do segmento de e-commerce nos Estados Unidos, ficando inclusive à frente da Shein, hoje uma das lojas virtuais mais populares no Brasil.
Conforme a consultoria americana Marketplace Pulse, a Shein e a Temu são os aplicativos mais baixados em 25 das 50 maiores economias mundiais. Desse total, a Temu supera sua rival em 12 países, entre eles Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá.
A Shein chegou a levar a Temu à Justiça em dezembro do ano ado por contratar influenciadores para supostamente fazerem “declarações falsas e enganosas” contra a gigante de fast-fashion.