MADE IN BRAZIL

Shein começará a fabricar no Brasil 233xu

Chinesa pretende nacionalizar a produção de 85% dos produtos vendidos no país. 575916

20 de abril de 2023 - 17:53
Marcelo Claure, Chairman da Shein para a América Latina. Foto: divulgação.

Marcelo Claure, Chairman da Shein para a América Latina. Foto: divulgação.

A Shein, gigante chinesa de fast fashion, fará parceria com 2 mil fabricantes no Brasil para nacionalizar a produção de 85% de seus produtos vendidos no país dentro de até quatro anos.

Inicialmente, a companhia investirá R$ 750 milhões para fornecer tecnologia e treinamento aos fabricantes a fim de atualizar seus modelos de produção para o modelo sob demanda da marca. 

"Temos visto grande sucesso no Brasil desde nosso lançamento em 2020 e, com a crescente demanda dos consumidores, vimos a oportunidade de localizar mais a nossa cadeia de fornecimento para beneficiar os consumidores, as pequenas empresas e a economia em geral", afirma Marcelo Claure, Chairman da Shein para a América Latina.

De acordo com o site Brazil Journal, esse é o primeiro movimento do tipo feito pelo e-commerce chinês.

Hoje, todos os produtos de marca própria da Shein são fabricados na China, em dezenas de milhares de fábricas afiliadas, e exportados para os 150 países onde a empresa tem atuação. 

POLÊMCIA DA ISENÇÃO DE IMPOSTOS

A novidade foi acordada com o Governo Federal e divulgada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) nesta quinta-feira, 20, após uma reunião com os acionistas da marca.

Segundo a Folha de S. Paulo, a chinesa se comprometeu a realizar aportes que possibilitem a criação de 100 mil empregos no país.

Além disso, firmou o compromisso de seguir as regras de conformidade da Receita Federal, bem como a legislação sobre comércio eletrônico, que proíbe a comercialização de produtos sem o pagamento de impostos correspondentes.

A decisão foi anunciada depois dos últimos movimentos do governo, que pretendia acabar com a isenção de impostos sobre a importação de produtos até US$ 50 (cerca de R$ 250).

Com isso, as taxas sobre as mercadorias chegariam a 60% do valor das compras, impactando também outras varejistas como Shopee e AliExpress.

Após a repercussão negativa da notícia nas redes sociais, Haddad anunciou a desistência do projeto na última terça-feira, 18.

Conforme reporta a Folha, a decisão foi revertida por pressão da primeira-dama Janja da Silva, que chegou a acalmar internautas no Twitter sobre a taxação de impostos, afirmando que a mudança afetaria apenas as empresas e não o consumidor.

Para o Ministério da Fazenda, as normas atuais são suscetíveis a fraudes, uma vez que possibilitam que empresas usem nomes fictícios e dividam vendas superiores a US$ 50 em diferentes pacotes para enganar a fiscalização.

De acordo com o Congresso em Foco, o governo irá abrir mão de aproximadamente R$ 8 bilhões em arrecadação com a manutenção da isenção de impostos.

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