
A 1ª Rodada de Negócios e Competências (RNC) do Fórum Internacional Software Livre (fisl) teve menos da metade dos inscritos participando. De 57 empresas em catálogo, 20 compareceram no local estabelecido para os encontros.
Essa era a estatística até as 17h, a uma hora do final do encontro, realizado nessa sexta-feira, 27.
Para a organização, dividida pelo Sebrae-RS e pela Associação Software Livre (ASL), a quebra já era esperada.
“Existem muitas atividades paralelas aqui, o que acaba tirando os empresários da rodada”, comentou Manoel Paim, assistente da gerência setorial da indústria do Sebrae-RS.
Entre as distrações estavam palestras, estandes, grupos de usuários e outras atividades normais do próprio fisl13, evento preponderantemente técnico e mais focado na comunidade, mas que neste ano fez um esforço por incrementar a sua programação de negócios que incluiu o RNC.
Na opinião de Gisele Oliveira, encarregada da programação da rodada, o saldo é positivo, especialmente em se tratando da primeira iniciativa nesse formato dentro do fisl.
“A rodada foi bastante movimentada e conseguimos encher a grade da programação. Eu considero um sucesso. Além disso, tem empresas que só vieram ao fisl em função da rodada”, avalia Gisele.
O Sebrae-RS não divulgou uma estimativa de negócios. O perfil dos encontros, no entanto, foi preponderantemente entre prestadores serviços.
“Praticamente nenhuma empresa veio atrás de produtos, o pessoal veio pra trocar cartão e se conhecer, visando futuras parcerias”, diz Paim.
A lista de participantes inclui nomes como a empresa de treinamento e serviços 4Linux e a Conectiva, subsidiária brasileira da Mandriva – fusão da Mandrakesoft, uma das principais distribuições Linux da Europa, e da latino-americana Conectiva, ocorrida em 2005.
Representantes gaúchas, como DBServer, Sial e Unirede, também entraram, ao lado de profissionais liberais.
O primeiro encontro teve inscritas empresas de 23 cidades e de 10 estados.
O viés de empreendedorismo, no entanto, não se resumiu à rodada. Outras atividades, como workshops e palestras, também ficaram na profissionalização e, principalmente, em como ganhar dinheiro com o modelo.
Além disso, entidades como Assespro-RS, Seprorgs e Softsul estavam todas presentes, com estantes na feira.
“Nós já tínhamos uma mostra de negócios nos outros anos. E este é um fisl que também deu atenção ao empreendedorismo”, finaliza Gisele.