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Ronaldinho Gaúcho - Foto: Divulgação do site
Ronaldo de Assis, o popular Ronaldinho Gaúcho, decidiu expandir mais uma vez seus negócios e criou um programa de caça-talentos em formato semipresencial, combinando seletivas digitais e práticas.
Denominado “Manual do Bruxo”, em alusão às jogadas de Gaúcho, apelidadas de "bruxarias" por jogadores e iradores de seu futebol, o programa funciona por meio da inscrição de "futuros talentos", masculinos e femininos, no site, mediante o pagamento de R$ 297.
O programa foi anunciado no início do ano e, segundo o jornal esportivo espanhol Marca, já conta com mais de 300 mil candidatos e cerca de 260 grupos de WhatsApp.
A organização, porém, afirmou ao site Brazil Economy que foram liberadas apenas 35 mil inscrições, abrangendo categorias do sub-7 ao +21, tanto no masculino quanto no feminino.
Após a inscrição, os participantes recebem o ao conteúdo digital na plataforma Hotmart, com videoaulas do jogador e sua visão de jogo.
Os inscritos também garantem vaga na seleção de talentos presencial, que será realizada em campos e quadras espalhados pelo país.
Aprovados nos testes serão encaminhados para clubes parceiros, a princípio no eixo Rio-SP, ainda não divulgados pelo programa.
Além do faturamento com as inscrições, os organizadores já preparam um reality show com a participação de Ronaldinho e parte dos talentos, apresentado por Fernanda Gentil e Guido. O projeto também visa gerar receita com o agenciamento de atletas em futuras negociações com clubes.
O projeto foi criado pelo Assis Moreira Group, liderado por Roberto de Assis, CEO da empresa e irmão de Ronaldinho, em parceria com a Fama Licensing, responsável pela mentoria e licenciamento dos direitos do jogador, e a Growth Venture, especializada na criação de negócios digitais.
Os organizadores afirmam que, com este ecossistema de ensino e descoberta de novos talentos, projetado para alcançar escala global, o Manual do Bruxo pode se tornar "o Google da busca por uma nova safra de jogadores".
As peneiras, que antes aconteciam nos campos de terra dos subúrbios brasileiros, foram substituídas por campos sintéticos, escolinhas de futebol, posteriormente por managers e intermediários esportivos, e agora entram na modalidade híbrida-digital.