
São Sebastião do Caí moderniza carteirinhas do SUS. Foto: flickr.com/photos/42193445@N04.
A prefeitura de São Sebastião do Caí deixou de lado o papel e investiu na modernização de suas carteirinhas do SUS, trocando o cartão antigo por um feito de PVC, com código de barras identificando o paciente.
A integração, realizada pela tiSul, de Canoas, uniu as informações do sistema nacional DataSUS com os dados de prontuários gerados pelo próprio município. Além disso, o serviço contratado utiliza uma impressora para a produção do cartão.
Segundo destaca a empresa canoense, a intenção de São Sebastião do Caí, município com 22 mil habitantes a 60 quiômetros de Porto Alegre, foi adotar uma tecnologia por um custo abaixo, evitando inclusive um processo de licitação e agilizando a implantação.
Dessa forma, o aluguel da impressora e do software, com assistência técnica custa R$ 650 mensalmente. Cada cartão é feito em 40 segundos por R$ 0,92, além do ribbon para impressão térmica de R$ 105 para cada mil impressões.
Mesmo com o custo baixo, o diretor da tiSul Gustavo Henkel observa que muitas cidades ainda não adotaram o sistema informatizado. Segundo ele, cerca de 90% das 498 prefeituras do estado utilizam cartões de papel.
"Os municípios recebem recursos do governo federal para gerar estes cartões, mas não conseguem operacionalizar e acabam fazendo carteirinhas de papel plastificadas, o que pode ser ainda mais caro", conta.
O próprio DataSUS alerta sobre a falta de integração dos municípios com as informações do sistema nacional. No site, o Ministério da Saúde informa que alguns municípios “usam sistemas próprios e cadastram sem consultar a base anterior ou a base nacional, podendo cadastrar um usuário mais de uma vez ou cadastrar usuário de outro município como sendo dele”.