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Multinacional e por tanto excluída dos programas de incentivo à compra de tecnologia do governo federal, a SAP organizou uma operação própria de financiamento à aquisição de software no Brasil. Totalmente operacional há cerca de um ano, o chamado SAP Financing é um apoio à estratégia de triplicar as vendas de licenças e serviços relacionados nos próximos cinco anos no mercado brasileiro. 10342

05 de novembro de 2010 - 16:07
SAP financia software

Multinacional e por tanto excluída dos programas de incentivo à compra de tecnologia do governo federal, a SAP organizou uma operação própria de financiamento à aquisição de software no Brasil.

Totalmente operacional há cerca de um ano, o chamado SAP Financing é um apoio à estratégia de triplicar as vendas de licenças e serviços relacionados nos próximos cinco anos no mercado brasileiro.

“Nos últimos três trimestres fiscais, 22% da nossa receita de licenças teve participação de operações de leasing”, revela Milton Gevertz, diretor do SAP Financing.

O uso de leasing em compras de licenças de software é viabilizado por uma parceria com a HPFS, braço de serviços financeiros da HP e responsável pelo contato com o banco preferido dos compradores. A opção está disponível para compras acima de R$ 500 mil e prazos de 24 a 60 meses.

De acordo com Gevertz, o leasing no qual o comprador dilui o custo de aquisição ao transformá-lo em um “aluguel”, é uma boa opção para sistemas de gestão, que tem um processo de implementação longo e perspectivas de uso por longo prazo.

“Além de antecipar o payback do projeto, o leasing também ajuda a suavizar o efeito no caixa causado pelos impostos da compra normal”, avalia o diretor do  SAP Financing, destacando que tipicamente a economia sobre o valor das licenças fica entre 10 e 20%.

Para os clientes menores, com projetos de até R$ 300 mil, a SAP fechou uma parceria com a Aimoré Financiamentos. “A verba é liberada em 24h via CDC”, comenta Gevertz, um executivo experiente na área, com agens pelas áreas de financiamento de multis como HDS, EMC, HP e IBM nos últimos 15 anos.

"O financiamento não determina a escolha por uma ou outra opção de sistemas de ERP, mas sempre ajuda quando a questão chega na área financeira e no alto comando da empresa", avalia Gevertz.

A SAP não revela os valores envolvidos no Brasil -  Gevertz só aponta que não espera que a porcentagem de receita ligada a leasing geralmente e da casa dos 40% - mas a julgar pelos números do BNDES, bancar a compra de software é um negócio milionário no Brasil.

Entre  julho de 2009 e junho de 2010, os valores financiados pelo Cartão BNDES, um instrumento de crédito compra de software nacional aumentaram 80% frente aos 12 meses anteriores, atingindo R$ 156 milhões, em 8,7 mil operações diferentes.

Os parcelamentos podem ser feitos de  3 a 48 meses, com uma taxa de juro mensal hoje em 0,97%. Empresas nacionais de gestão como a carioca  Nasajon Sistemas já reportaram ganhos de até 60% nas vendas após se cadastrarem para fazer vendas para clientes usando o Cartão BNDES.

O Cartão BNDES é só uma pequena parte do Prosoft, que inclui outros programas de financiamento a compra de software nacional, assim como a iniciativas de exportação e fusões e aquisições no Brasil a juros baixos, com orçamento de R$ 5 bilhões até o final de 2010.

De fora, resta a multinacionais como SAP se conformar. “Eu entendo que o governo direcione as suas verbas de acordo com políticas de desenvolvimento”, comenta o presidente da SAP Brasil, o gaúcho  Luís César Verdi.

“Mas quando o assunto é tecnologia, esse tipo de direcionamento pode afastar os compradores das melhores opções disponíveis”, lamenta Verdi.

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