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Cassio Pantaleoni. Foto: divulgação.
O SAS Brasil, filial da multinacional especializada em soluções de analytics para empresas, está reestruturando sua estratégia interna de vendas para se aproximar mais de clientes de pequeno e médio portes.
Uma das medidas foi o reposicionalmento do canal comercial denominado Inside Sales, responsável pelo atendimento do mercado de forma remota, que ou a oferecer pacotes íveis da solução SAS Visual Analytics.
Segundo Cassio Pantaleoni, diretor de vendas do SAS no Brasil, atualmente a fatia das PMEs ocupa cerca de 10% do faturamento nacional da empresa, cujo total não é divulgado.
De acordo com o executivo, que assumiu a diretoria geral de vendas em abril deste ano, a mudança de estratégia tem a ver com um aumento da maturidade destes negócios, assim como sua demanda.
Com a reformulação do setor de inside sales, o que incluiu a criação de uma nova gerência em 2013, a empresa prevê um crescimento de 15% nas vendas para o segundo semestre deste ano.
Atualmente com cinco profissionais dedicados, atendendo por meios como telefone, chat e vídeo, a expectativa é que esse número dobre até 2016, atendendo a crescente demanda por soluções de Business Analytics.
"Para as empresas grandes, já temos uma base consultiva bastante estabelecida, por isso nos desafiamos a aumentar nossa eficiência de atendimento via inside sales, impulsionando nossa presença com empresas menores", destacou.
De acordo com o executivo, empresas menores, de segmentos como comércio eletrônico, tem operações mais enxutas e demandas mais pontuais de analytics, com respostas rápidas e muitas vezes dedicada a segmentos específicos do negócio.
"Hoje as PMEs representam cerca de 10% da receita da companhia, mas esperamos que até o final de 2015 essa fatia seja aumentada em 20%. Vemos um grande potencial além das companhias maiores, pois a demanda por analytics está aumentando, principalmente em verticais como varejo e saúde", afirma.
Para se adaptar às necessidades das PMEs, o SAS VA foi redimensionado para computadores de 4, 6, 8, 10 ou 12-cores de processamento, em pacotes com soluções e melhores práticas já incluídas.
"Com isso é possível oferecer soluções já estabelecidas, acompanhadas de melhores práticas já testadas em outros negócios semelhantes. Para estes clientes esta abordagem sai mais barato e é mais rápida para implementação", explica.
Com o crescente interesse pela modalidade Cloud, o SAS anunciou em julho deste ano uma parceria com a Amazon para disponibilizar o Visual Analytics nesse ambiente. Segundo Pantaleoni, o modelo está chamando a atenção de empresas de todos os portes.
"Começamos há pouco tempo com a oferta, mas estimamos uma meta de fechar 2015 com mais de 50 clientes usando nossas aplicações em cloud", afirma o diretor de vendas.
Segundo o executivo, segmentos como o financeiro, telecomunicações e governo, que compõem uma boa fatia do faturamento da companhia no país, ainda são mais tradicionais, tanto na parte de atendimento quando na preferência pelo modelo local (on-premise). Os dois últimos segmentos representam, respectivamente, 23% e 15% da receita nacional da companhia.
Para 2014, a expectativa do SAS Brasil é crescer mais de 30% em receita total de software, superando os 28% de 2013.