
O Sebrae-RS divulgou nesta terça-feira, 19, a lista das 55 aprovadas pela segunda edição do Inova-RS.
Foram escolhidas 32 companhias na lista geral, 15 com projetos na área de óleo e gás e outras 8 incubadas, todas com faturamento inferior a R$ 2,4 milhões.
No total, as empresas terão os a recursos a fundo perdido de R$ 16 milhões, com valores individuais entre R$ 100 mil e R$ 350 mil. A contrapartida é de 30%, sendo que um terço da porcentagem deve vir em forma financeira.
Empresários da área de TI reclamaram à reportagem do Baguete Diário pelo fato da pontuação dos aprovados não ser divulgada, assim como os valores recebidos por cada uma.
Para Marcelo Lopes, superintendente do Sebrae-RS, a não divulgação das informações não compromete a lisura do processo.
“Não divulgamos as notas para não criar uma falsa polêmica entre os empresas que não receberam e as que receberam”, afirma Lopes.
Pelas regras do edital as empresas de óleo e gás e incubadas tinham reservados metade dos recursos, o que pode levar a empresas dessas rubricas a ganharem os recursos com pontuações menores.
Quanto aos valores, o superintendente do Sebrae-RS afirma que eles ainda estão em fase de pré-contratação sendo analisados pelos especialistas da entidade e não são definitivos.
Foram recebidas pelo Sebrae-RS 422 propostas, das quais 225 aram da nota de corte. “Se todos fossem aprovados, a demanda de recursos seria de R$ 65 milhões, quatro vezes mais do que está disponível”, afirma o executivo.
O número total de propostas é ligeiramente inferior à do ano ado, quando participaram 490 empresas, das quais 40 receberam recursos.
De acordo com o superintendente do Sebrae-RS o processo melhorou entre um edital e outro. “Problemas como a falta de o às notas e recursos foram resolvidos”, afirma Lopes, mencionando problemas que causaram polêmica na primeira edição do Inova-RS.
Todos os recursos da segunda edição do Inova-RS são do Sebrae-RS, ao contrário do primeiro, no qual foram operadas verbas da Finep. “Somos hoje os maiores incentivadores da inovação no Rio Grande do Sul”, destaca Lopes.