
A área de serviços da IBM foi a propulsora dos resultados do segundo trimestre de 2011 da empresa.
Segundo a Big Blue, os contratos fechados no período tiveram alta de 16% na comparação anual, chegando a US$ 14,3 bilhões. De acordo com o Deutsche Bank, o consenso de Wall Street apontava para um volume entre 12 bilhões a US$ 13 bilhões.
No balanço final, a receita subiu 12% sobre um ano antes, para US$ 26,67 bilhões, acima da previsão média de US$ 25,35 bilhões de analistas.
O resultado trouxe alívio às preocupações de investidores, após o na IBM recuo no 1T11.
Agora, investidores veem os números com otimismo, e acreditam que os contratos são um importante indicador de lucros futuros.
A IBM, no entanto, disse que o foco deve se voltar mais para a carteira total de negócios, que cresceu US$ 15 bilhões no trimestre, para US$ 144 bilhões.
“Os gastos em TI e a demanda por softwares e serviços permanecem saudáveis apesar de toda essa reviravolta na economia, e as empresas continuam a investir em eficiência. Vemos isso nos resultados (da IBM)”, disse o analista Josh Olson, da Edward Jones
Excluindo itens extraordinários, a IBM reportou lucro de US$ 3,09 por ação no segundo semestre, superando a previsão de US$ 3,03 por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
O lucro líquido no segundo trimestre foi de US$ 3,66 bilhões, contra US$ 3,39 bilhões um ano antes.