MENSAGENS

Sinch compra Wavy por R$ 610 milhões 6u221k

Grupo Movile, que até agora só comprava, vendeu uma empresa do seu porfólio. a421

27 de março de 2020 - 10:20
Wavy é a segunda maior empresa no segmento de mensagens do país. Foto: Pexels.

Wavy é a segunda maior empresa no segmento de mensagens do país. Foto: Pexels.

A Sinch, uma companhia sueca especializada em soluções na nuvem para engajamento do consumidor, pagou cerca de R$ 610 milhões divididos entre dinheiro e ações próprias adquirir a Wavy, uma companhia da Movile Group do mesmo ramo de atuação.

Do total, R$ 355 milhões serão pagos em dinheiro, e outros R$ 255 milhões em ações da Sinch, de acordo com o câmbio coroa sueca x real de hoje.

As ações tornam a Movile uma “shareholder chave” da companhia sueca, aponta a Sinch em nota. 

De acordo com a Sinch, a Wavy é a segunda maior players de messaging no Brasil, tendo começado com SMS para construir uma “posição proeminente” em plataformas de última geração como WhatsApp, chatbots e outros.

Na sua divulgação, a Sinch destaca como o negócio reforça a sua presença latino americana.

Além do Brasil, a Wavy está presente no México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Paraguai, totalizando 50 acordos com operadoras de telecomunicações na região. São 260 funcionários em nove escritórios.

São 13 bilhões de mensagens de SMS por mês, incluindo clientes como a Caixa Econômica Federal e a Atento. Usando o WhatsApp, os clientes incluem iFood e Ingresso Rápido.

Já a plataforma da Sinch é responsável por mais de 40 bilhões de interações por ano. 

O CEO da Wavy, Eduardo Henrique, deve se tornar parte do time de gerência sênior da Sinch.

Para o período de 12 meses encerrado no final de março, a Wavy espera receitas de R$ 464 milhões, com lucro de R$ 130 milhões. Em nota, a Sinch prevê sinergias de entre R$ 15 e R$ 20 milhões nos próximos 24 meses.

Em julho de 2018, a Movile recebeu um aporte de investidores de US$ 124 milhões, o maior da sua história.

O montante foi investido na empresa por dois de seus principais acionistas, os fundos Naspers Ventures e o brasileiro Innova Capital – este último mantido por Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil.

Em 2017, os dois fundos já tinham liderado duas rodadas de investimento na empresa: em junho, o aporte foi de US$ 53 milhões e, em dezembro, chegou a US$ 82 milhões. 

Somando as três rodadas, o valor representa quase 70% dos US$ 375 milhões (R$ 1,45 bilhão) já levantados pela Movile em seus oito anos.

Até agora, o fluxo de capital tinha servido para realizar mais de 20 fusões, aquisições e investimentos em startups como PlayKids, Sympla, iFood, Rapiddo, MapLink, Apontador, SuperPlayer, entre outras.

Ao que parece, agora o movimento se inverteu, com a Movile fazendo uma venda.

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