Roberto Clementi. Foto: divulgação
A Sofhar, empresa de Curitiba especializada em outsourcing, integração, fábrica de software e certificação de profissionais em TI, entre outros serviços, firmou um acordo para desenvolvimento de um BI focado em gestão de sustentabilidade em parceria com a PUC-PR.
A solução, que está em fase de P&D com previsão de chegar ao mercado no início de 2013, foi viabilizada com recursos de valor não divulgado do ISS Tecnológico, programa que prevê a liberação de verba e abatimento de ISS para empresas que invistam em projetos de tecnologia na capital paranaense.
O programa, que de 2005 a 2011 liberou R$ 52,5 milhões para 732 companhias, é comandado pela Agência Curitiba, entidade que reúne FIEP-PR, Fecomércio-PR e Faciap, e apóia o projeto da Sofhar ao lado da Agência PUC-PR de CT&I.
“Na parceria com a PUC, ganhamos em o ao conhecimento gerado pelos pesquisadores, e a universidade ganha com a aplicação prática deste conhecimento”, comenta Roberto Clementi, diretor de operações da Sofhar.
Concebido com as funcionalidades do SQL Server 2012, o BI em desenvolvimento foca indicadores voltados à análise de desempenho econômico, social e ambiental de corporações envolvidas em processos de gestão de sustentabilidade.
“O produto integra objetivos estratégicos de empresas em fase de adoção de práticas sustentáveis, com informações que hoje elas sofrem para encontrar, pois não fazem parte dos escopos de suas ferramentas de gestão de informação”, ressalta Carla Machado, pesquisadora da PUC-PR integrante do projeto.
Para identificar as funções necessárias à nova solução, a parceria Sofhar/universidade foi pesquisar junto a um grupo de companhias de diferentes segmentos, cujos nomes também não são revelados, todas envolvidas em adoção de sustentabilidade.
“Nosso objetivo é fornecer um produto que atenda horizontalmente, ou seja, a diversos segmentos empresariais, mas projetado para além do básico, indo fundo em demandas específicas, o que abre a possibilidade de customização”, explica Clementti.
Com o software no mercado, a meta da Sofhar é também entrar nos contratos com consultoria e e.
Depois do foco inicial da oferta, que será o público privado, a meta é partir para o governo.
“Esse nicho de atuação também deve buscar, nos próximos anos, se adequar às demandas de sustentabilidade”, aposta o diretor da Sofhar.
O executivo não especifica quantos clientes são esperados para o primeiro ano da nova solução, mas garante que em apresentações informais do projeto, “muitas empresas já sinalizaram interesse”.
Além da sede na capital paranaense, a Sofhar tem unidade em São Paulo e atende a mais de 500 clientes, incluindo nomes como AGCO, Arcellor Mittal, Eletrolux, O Boticário, Aneel, Itaipu e Sanepar.
A lista de parcerias traz SAP, Symantec, Microsft, LanDesk, Prometric e Dell.
O faturamento, a empresa não abre, mas, segundo Clementti, em 2011 aumentou 42,7% sobre o ano anterior. Para 2012, a alta projetada é de 16%.
Gláucia Civa Kirch 5y6f5z
Sócia Diretora da Capital Informação