
Eduardo Borba, CEO da Softline Brasil.
A integradora de TI russa Softline reforçou seu time de vendas no país com as contratações de Mozart Marin, ex-diretor comercial da MV Sistemas, e Adalberto Malta, ex-diretor de vendas para enterprise s da Sonda.
De acordo com a Softline, ambos devem atuar com “contas selecionadas estratégicas”. A empresa não deu maiores detalhes da divisão dessas contas entre os dois.
Ambas contratações são executivos experientes. Além da MV, Marin ou ao longo dos últimos anos por uma série de companhias de software de gestão, incluindo Datasul, Oracle, SAP, sendo responsável pelas áreas comerciais, canais, alianças, inovação e marketing nestas organizações.
Malta foi responsável na Sonda pelas principais contas da base de clientes das áreas de agronegócio, automotivo, bens de consumo, farmacêutico, papel e celulose, químico, óleo e gás e varejo. O executivo também tem agens por ASUS e Hitachi.
“A reorganização do time de vendas da Softline é um o fundamental na execução de nossa estratégia de reposicionamento no mercado brasileiro”, explica Eduardo Borba, CEO da Softline Brasil, destacando que o objetivo é “estar entre os principais parceiros de soluções de TI para empresas líderes de seus segmentos de mercado”.
Borba é ele mesmo uma contratação recente da Softline no país. O ex-CEO da Sonda assumiu a empresa em abril de 2018, depois de uma agem de 10 anos pela Sonda.
Antes de entrar na Sonda, Borba foi gerente de senior do SAP Labs Latin America, centro de desenvolvimento e e da multinacional alemã sediado em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
No começo de 2016, a Softline comprou a Compusoftware, uma empresa de serviços de TI com especialização em Microsoft e infraestrutura pertencente ao grupo Globalweb.
Os russos estavam no país há apenas dois anos no momento da compra, por meio da qual adquiriram uma empresa maior no país que a Softline: 86 funcionários no país, distribuídos entre escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, contra 30 da Softline, presente em São Paulo e Brasília.
A empresa, que tinha cerca de 100 clientes por aqui, ou a incorporar os 500 da carteira da Compusoftware, cujo presidente, José Azevedo, foi nomeado como o novo presidente da Softline no Brasil.
Na época da compra, as metas divulgadas incluíam alcançar um faturamento de US$ 150 milhões na América Latina e aumentar a receita entre 10% e 20% nos 12 meses seguintes.
O negócio transformou operação brasileira na mais importante do grupo Softline fora da Rússia.
A Softline atua com licenciamento, cloud computing e serviços especializados em TI. A empresa tem operações em 27 países, com mais de 2,8 mil empregados e uma receita estimada de US$ 800 milhões.