INOVAÇÃO

Softplan quer ideias dos colaboradores 4yc38

Programa interno incentiva funcionários a proporem soluções, processos e novos produtos 6c1547

05 de abril de 2012 - 11:55
Foto: Divulgação

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A Softplan/Poligraph quer usar seus cerca de 1 mil colaboradores para impulsionar a inovação.

Desde de junho do ano ado, a empresa catarinense investe em um programa interno chamado Ideias em Ação, que estimula a criação de novas soluções e produtos por parte dos funcionários.

Cada funcionário cuja sugestão for acolhida, receberá uma compensação financeira – pontos no cartão da Sodexo – e liderará uma equipe para pôr a ideia em prática.

Na prática, temáticas são abertas por um comitê que gere o programa, seguindo um cronograma elaborado no planejamento estratégico da empresa. Uma vez a berta a chamada, começa a etapa de ideação, em que as ideias aparecem.

Depois, um comitê seleciona algumas que irão para a próxima fase, de combinação e projeto, em que o proponente forma uma equipe que liderará na última etapa, a implementação.

100 ideias por hora
A primeira chamada, diz Marcos Florão, gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa, e  coordenador do projeto, teve 210 sugestões para a temática “retrabalho”. As primeiras cem chegaram em algumas horas.

Dessas, 15 foram selecionadas para a implementação na empresa.

Cada líder de projeto usará parte do seu expediente para organizar uma equipe e comandar a implementação.

“É uma forma de compensar o funcionário, não só confiando um projeto, mas de forma prática também”, diz Florão.

E inova mesmo?
O gerente não revelou o teor dos projetos, selecionados em fevereiro, quando o projeto foi anunciado.

“Quando fizemos o piloto, as sugestões para atrair talentos foram as com mais ruptura. Acho que fica tudo muito atrelado ao tema”, completa, mantendo o segredo sobre as ideias.

Na prática, as sugestões são enviadas através de um ambiente online dentro da Softplan.

Segundo Florão, apesar de um direcionamento dentro das temáticas, que seguem necessidades da empresa, como processos, solução de problemas e até produtos, os funcionários são livres para propor novos temas ou projetos.

“Queremos criar um ambiente de inovação para que todos se sintam livres para colaborar”, diz.

Por trás da medida está a orientação da também catarinense Fundação Certi.

Em 2007, a Certi trabalhou com a Natura no projeto Inova Natura, que resultou em uma “incubadora de inovações” na empresa de cosméticos.

Dois anos depois, em 2009, foram 103 itens entre produtos novos e relançamentos no portfólio da Natura. O índice de inovação – que mede a representatividade de vendas, no exercício, dos produtos lançados nos últimos dois anos – foi de de 67,6%, o mesmo do ano anterior.

Currículo que promete, na opinião de Florão.

“Vimos que estávamos precisando fortalecer esse aspecto dentro da Softplan, e estamos confiantes em bons resultados”, finaliza.

Em 2011, a companhia encerrou o balanço com faturamento de R$ 98 milhões, 40,41% a mais do que em 2010.

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