
Marco Stefanini.
A Stefanini deve fechar 2014 com um faturamento de R$ 2,35 bilhões, uma alta de 11% frente ao ano anterior, e prevê manter o mesmo ritmo no ano que vem.
Assim, ficaram adiadas para “2017 ou 2018” as metas da companhia de chegar ao final de 2016 faturando R$ 4 bilhões, divulgadas no final do ano ado.
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 16, em São Paulo, o presidente da empresa, Marco Stefanini, disse que prevê um “2015 bastante difícil”.
Stefanini botou as suas fichas no crescimento nos mercados externos, que hoje já respondem por 40% da receita da companhia, um percentual que se manteve estável nos últimos anos. Também estão na rota novas aquisições.
Um o importante nesse sentido foi a , no final de novembro, de um acordo com a Ação para revender as linhas de produto IBM, Oracle, HP e VMWare da distribuidora brasileira na América Latina.
O acordo permitirá negócios no Brasil, Chile, Equador, Peru, Argentina e Colômbia, onde as duas empresas estão presentes.
O empresário previu que 2015 seja um “período de preparação para uma retomada de crescimento agressivo”, segundo relata o Computerworld.
É um discurso similar ao adotado na divulgação de resultados do ano ado, quando a empresa cresceu 11%, resultado que ficou ligeiramente abaixo das metas divulgadas para o ano, na faixa dos 12% a 15%.
Stefanini disse na ocasião que 2013 havia sido “um ano de mudanças, investimentos internos, definições de prioridades” e previu “crescimento mais acelerado a partir de 2015”.
Mesmo se meta dos R$ 4 bilhões for posposta para 2018, a empresa ainda precisaria quase dobrar o ritmo, uma vez que a previsão seria fechar 2015 com R$ 2,6 bilhões.
Para bater atingir a meta, a cifra de crescimento precisaria ficar na faixa dos 20% e manter-se aí a partir de 2016.