
Marco Stefanini. Foto: divulgação.
A Stefanini acaba de criar uma unidade de pesquisa e desenvolvimento, resultado da compra da Woopi, empresa de Sorocaba especializada em aplicativos de internet, portais e softwares para o mercado digital.
"A aquisição nos aproxima do universo acadêmico, já que a empresa possui em seu quadro mais de 20% de mestres e doutores, um percentual muito acima da média”, afirma o fundador e executivo-chefe da empresa, Marco Stefanini.
Ele destaca a ligação da Woopi com instituições como a Escola Politécnica da USP e a Unicamp.
“Acreditamos que as soluções inovadoras podem representar um salto qualitativo ao nosso portfólio", comenta Stefanini.
A empresa não revela o valor da transação, que lhe rendeu 51% de participação acionária na comprada, foi bancada com caixa próprio e faz parte do plano anunciado pela Stefanini no fim de 2011 para investir R$ 300 milhões em aquisições até 2014, tanto no país quanto no exterior.
Deste total, a companhia anunciou, na época, que R$ 15 milhões iriam para projetos de inovação.
Na Woopi, os sócios-fundadores Alexandre Winetzki e Fábio Caversan permanecerão no comando da operação, com 49% de participação, e serão responsáveis por estruturar a nova unidade da Stefanini, que ficará na sede da adquirida, no interior paulista, onde hoje trabalham aproximadamente 50 funcionários.
A meta é expandir a equipe, embora a Stefanini ainda não revele quantas contratações projeta fazer.
Além disso, a companhia projeta criar novas “células de inovação”, que serão mantidas em seus dez centros de serviços espalhados pelo Brasil.
O plano de inovação da empresa tambbém a pela parceria com unviersidades e centros de pesquisa.
CARRINHO CHEIO
A Woopi é a nona compra realizada pela Stefanini desde 2009.
A empresa também investe no crescimento via expansão internacional desde 1996, quando abriu filial na Argentina, e de lá para cá já são 30 países atendidos, onde a carteira de clientes soma em torno de 40 nomes.
No ano ado, a Stefanini fechou com receita de R$ 1,24 bilhão, e a meta é chegar a R$ 1,9 bilhão.