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Alexandre Winetzki.
A Stefanini fechou um acordo com a CA para aprofundar o uso de tecnologia da multinacional americana na Sophie, seu produto de atendimento automatizado com inteligência artificial.
Desde o seu lançamento, em 2016, o produto já fazia uso da plataforma de gestão de service desk CA SDM, mas agora, com a nova parceria, terá o também a tecnologia da Automic, uma companhia do mesmo ramo dona de aplicações para nuvem adquirida pela CA no final do ano ado por US$ 600 milhões.
Com isso, a Stefanini se torna a primeira empresa baseada na América Latina com o status de Technology Partner da CA, entregando tecnologia da multinacional por meio de um produto próprio.
De acordo com o site da CA, cerca de 200 companhias tem produtos integrados.
A lista tem um pouco de tudo, desde grandes empresas como de software analítico como o SAS e Information Builders, de segurança como Ixia e Imperva ou players de tecnologia como a Pivotal, além de dezenas de empresas de nicho.
“O reconhecimento da CA é uma validação da capacidade da plataforma Sophie de competir no mercado global”, afirma Alexandre Winetzki, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Stefanini.
Atualmente, a Stefanini conta com clientes que já automatizaram 69% de todos os chamados abertos em service desk, com o número médio ficando em 25% e a meta para o ano que vem em 40%.
A história do produto Sophie começa em 2012, quando a Stefanini adquiriu a Woopi, empresa de Sorocaba especializada em aplicativos de internet, portais e softwares para o mercado digital.
No final do ano seguinte, a companhia anunciava o Parli, um sistema para gestão de outsourcing de TI, hoje em uso em mais de 40 operações da Stefanini no mundo.
O respaldo do novo grau de parceria com a CA é uma boa notícia para a Stefanini, que pretende internacionalizar a Sophie.
A empresa já é um caso de sucesso fora do país com outros serviços.
Segundo levantamento da Fundação Dom Cabral, a Stefanini é atualmente a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada, figurando atrás da Gerdau, InterCement, Odebrecht e Fitesa.
Cerca de metade do faturamento de R$ 2,6 bilhões no ano ado foi obtido fora do país.