
Kleber Miranda. Foto: Divulgação
O parque industrial do Sul, especialmente nas áreas de produção rural e metal-mecânica, tem chamado a atenção da Sunnyvale, paulista especializada em soluções de codificação, inspeção e controle que espera faturar R$ 68 milhões para este ano, uma alta de 13% frente a 2011.
Dos cerca de três mil clientes da companhia no país, um terço fica no Sul, o que faz da região a segunda no ranking de faturamento, com fatia de aproximadamente 18% e atrás apenas do Sudeste.
“O Sul é tão importante para nós que quando implantamos nosso primeiro distribuidor, há cerca de 20 anos, foi em Porto Alegre”, conta Kleber Miranda, diretor da Sunnyvale. “A importância da região é clara, basta ver que, segundo dados de mercado, 60% da capacidade produtiva do país está abaixo de São Paulo”, completa.
Hoje, o canal de Porto Alegre já não atua, tendo sido substituído pela Domino Sul, que tem unidades em Garibaldi, Chapecó e Toledo. Há também distribuidores em ville e Curitiba.
A carteira de clientes regionais traz nomes como Sadia, Souza Cruz, Philip Morris, Brasil Foods, Braskem, vinícolas Aurora e Gallioto, Parati e Tecnovin, entre outros.
Empresas de grande e médio porte, mas a Sunnyvale também pode atender a clientes menores, no que o Sul também se destaca com exemplares como a água mineral Da Guarda, de Guarda do Embaú-SC.
“Temos tecnologias a laser, RFID e outras sofisticadas e caras, mas também soluções que cabem a um cliente de dez usuários, como as de codificação por jato de tinta”, comenta Miranda.
Neste último caso, ele exemplifica que há cerca de 20 anos uma máquina para impressão de códigos de validade de produtos, por exemplo, por jato de tinta saia por cerca de US$ 20 mil. Hoje, o preço pode ficar em US$ 5 mil, com dez vezes mais tecnologia.
“A tecnologia se tanto mais ível, quanto mais necessária, em um mercado onde a conformidade e a qualidade são itens diferenciais”, destaca o diretor.
Tecnologia que, no caso da Sunnyvale, se traduz em cerca de 90 itens, incluidno equipamentos de codificação industrial (a laser, por etiquetas e Ink Jet), inspeção e controle (detectores de metais, raio X, ATM, verificadores de peso), paletização, maquinário para embalagens e outros.
Além dos softwares agregados às máquinas – tanto embarcados quanto customizações.
A companhia não desenvolve os equipamentos: representa fabricantes dos EUA, Inglaterra e Alemanha.
Já na parte de software, há o que venha pronto, mas há também uma equipe designada a customizações e desenvolvimentos para clientes sob demanda, localizada na matriz, em São Paulo.
Ao todo, a matriz conta com 130 colaboradores.
Fora isso, são mais cerca de dez em cada um dos 20 distribuidores espalhados pelo país – número que deverá aumentar em pelo menos dois este ano, com novos canais em Manaus e na região central brasileira.
Os distribuidores atuam na venda, instalação e pós-venda, sempre com e da matriz, conta Miranda.
“Oferecemos apoio em tudo, inclusive financeiro. Por exemplo: nosso canal Domino Sul participará da Vinotech, feira do setor viitivinícola que acontece de 10 a 13 de abril em Bento Gonçalves, e nisso entramos com material de marketing e divisão nas despesas de participação”, finaliza.