
Eduardo Souza.
Eduardo Souza, ex-gerente geral regional de vendas da Dell do Brasil, é o novo country manager da Symantec no país.
Na Dell, onde estava fazendo sua segunda agem, Souza era responsável desde 2011 pelo relacionamento com fornecedores, como Microsoft, VMware, Red Hat, Symantec e Oracle.
O executivo foi gerente de território para Mídia e Entretenimento na Adobe e líder de vendas o Brasil da Orange e country manager da Macromedia.
“A responsabilidade de buscar crescimento sustentável, visando sempre aos melhores resultados, é um desafio muito grande, mas que assumo com tranquilidade”, afirma Souza.
Souza substitui Sérgio Chaia, ex-presidente da Nextel que assumiu a subsidiária brasileira da Symantec em março de 2014 e saiu em maio desde ano.
É a segunda contratação de alto perfil da Symantec neste mês.
O outro contratado foi Mauro Capellão, ex-gerente de vendas de canal da Riverbed, acaba de assumir a diretoria de canais da Symantec no Brasil.
O executivo ocupa o cargo de Alejandro Raposo, que, com a saída de Sérgio Chaia da empresa em março, foi promovido a VP para América Latina e Caribe.
Com a contratação de Souza, a Symantec dá continuidade à estratégia de trazer executivos de fora do mercado de segurança para comandar a operação no Brasil.
Até a vinda de Sérgio Chaia, a posição de country manager da empresa no país sempre havia sido ocupada por executivos da casa, sendo o último deles Wagner Tadeu, que já estava há 17 anos na Symantec (hoje, Tadeu lidera a Pure Storage no país).
Além de Tadeu, a Symantec demitiu basicamente todos seus executivos no alto escalão no país, muitos deles profissionais com mais de uma década de casa.
No lugar, a Symantec mexeu a fundo no time de vendas como um todo, renovando 60% da equipe com 30 profissionais oriundos de companhias como IBM, EMC, Dell e Telefônica.
Eles são liderados por um time novo, com Lúcia Bulhões, ex-Dell, à frente do comercial, e Alejandro Raposo, outro ex-Nextel, à frente do Brasil.
O discurso de Chaia, exposto em uma entrevista para o Baguete, era “mostrar que a Symantec é mais que uma provedora de produtos de segurança”.
Para isso, a vinda de profissionais de fora do mercado de segurança, vindos de empresas de tecnologia maiores e mais diversificadas que a Symantec, onde essa abordagem já está consolidada.