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Marcelo Lombardo, cofundador e CEO da Omie. Foto: divulgação
A Omie, especializada em software de gestão na nuvem, acaba de receber um aporte da gigante chinesa Tencent, que comprou uma participação minoritária na empresa.
A startup brasileira não revelou de quanto foi o aporte, mas só a grife do investidor já conta muito: a Tencent é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, dona de serviços líderes na China como o WeChat e a rede social QQ.
O faturamento da Tencent em 2020 foi de US$ 73,5 bilhões. A empresa já tinha investido no ado em nomes líderes do mercado brasileiro como Nubank e Quinto Andar, o que torna o investimento na Omie ainda mais chamativo.
Em comunicado, a startup brasileira destacou a experiência da Tencent em prover comunicação, redes sociais e serviços em nuvem. Uma cara menos conhecida da Tencent é a oferta de soluções de digitalização de negócios, o mesmo nicho da Omie.
"Estamos muito animados em termos também conosco agora um grupo com tanta experiência em novas plataformas que combinam software e serviços financeiros, parte crucial do nosso dia a dia”, afirma Marcelo Lombardo, cofundador e CEO da Omie.
O aporte da Tencent foi feito por meio de uma “extensão de rodada”, o que significa que o dinheiro dos chineses entra no bolo de R$ 580 milhões captado em agosto, a maior parte dele vindo da Softbank.
Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, a scale-up tem sede em São Paulo e conta com 950 funcionários e 70 mil clientes.
Além da gestão por meio do software, a companhia possui a Omie Academy, braço educacional que leva capacitação profissional continuada aos empreendedores de forma gratuita.
No pilar de finanças, oferece o a serviços financeiros com conta digital nativa do sistema e cobranças via boleto e PIX, além de linhas de crédito e soluções para apoio à gestão de pequenas e médias empresas.
Uma delas é o Itaú Meu Negócio gestão by Omie, produto em parceria com o banco Itaú e que faz a integração dos sistemas de gestão e financeiro.
Até 2020, o foco da companhia estava principalmente em empresas com receita de até R$ 10 milhões e, logo no início da pandemia, ampliou sua estratégia de mercado para também buscar clientes com faturamento de até R$ 200 milhões.