.jpg?w=730)
Peacekeeper Elite está entre os jogos próprios da chinesa. Foto: divulgação.
A Tencent Games, chinesa considerada a maior companhia de jogos do mundo, vai abrir uma operação no Brasil com uma equipe local, sob o comandado de um executivo que virá da China.
De acordo com o NeoFeed, a divisão de games da Tencent atua no mercado brasileiro de forma indireta, através de empresas nas quais ela investe. Entre elas, estão a Level-up, que tem o jogo Ragnarok, e a Riot Games, dona do League of Legends.
Com restrições a jogos on-line na China, de onde vem 75% da sua receita, e a saturação do mercado asiático, a companhia resolveu entrar diretamente no mercado brasileiro. O plano é trazer os seus jogos próprios, ando a ter uma atuação direta e cobrando em reais.
O Brasil é o maior mercado da América Latina e o 13º do mundo, tendo movimentado US$ 2,3 bilhões no ano ado, de acordo com dados preliminares da consultoria Newzoo.
Entre os jogos próprios da Tencent Games, estão o Peacekeeper Elite, uma versão do PUBG Mobile, e o Honor of Kings, que é dominante na China. Outros jogos que têm crescido no país de origem são o Fight of Golden Spatula e o Return to Empire.
Boa parte dos resultados da operação internacional da chinesa, no entanto, vem das participações que a empresa detém em outras epecialistas em jogos.
Entre elas, estão a Epic Games, dona do Fortnite, um dos jogos de tiro mais populares do mundo; a Supercell, criadora do jogo Clash of Clans; e a LightSpeed Studios, que desenvolve o PUBG Mobile.
Esse não é o primeiro investimento direto da chinesa no Brasil. Em novembro do ano ado, a Tencent Cloud, divisão de computação em nuvem do grupo, inaugurou seu primeiro data center da América Latina em São Paulo.
A companhia também fez investimentos em algumas empresas brasileiras por meio de seu braço de venture capital. Entre elas, estão Nubank, Omie e Zenvia.
Com faturamento global de US$ 32 bilhões, a Tencent Games faz parte do conglomerado que vale US$ 437 bilhões na bolsa de valores de Hong Kong.
A Tencent é conhecida por ser dona do WeChat, aplicativo de mensagens que tem quase 1,3 bilhão de usuários e serve para pedir táxi, pagar contas, fazer compras e até realizar consultas médicas.