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Lars Björk, CEO da Qlik. Foto: Baguete.
A Qlik, fabricante de ferramentas de business intelligence, firmou um acordo para ser adquirida pelo fundo Thoma Bravo. O negócio foi fechado por US$ 3 bilhões.
O conselho da Qlik aprovou a quantia de US$ 30,50 por ação por unanimidade. O valor representa um prêmio de 40% para o preço dos papéis negociados em março.
"Acreditamos que a transação proposta proporciona à companhia uma flexibilidade adicional para executar nosso plano estratégico. A Thoma Bravo tem um excelente histórico de investimentos em empresas de tecnologia, e estou confiante que nossos funcionários, clientes e parceiros se beneficiarão enormemente com a nossa parceria", disse Lars Björk, CEO da Qlik.
A Qlik vai manter sua sede em Radnor, na Pensilvânia, e manter a equipe executiva existente. A transação proposta deve ser concluída no terceiro trimestre de 2016.
O negócio com a Thoma Bravo foi impulsionado pela pressão do fundo Elliott Management Corp, que tem uma participação de 8,8% no Qlik. Em março, o fundo afirmou que a Qlik estava madura para ser tomada por um player de tecnologia maior.
Segundo a Fortune, a Qlik se junta a uma longa lista de empresas que foram compradas após declarações como essa vindas do Elliott, como Compuware, Riverbed, Blue Coat Systems e Informatica.
A Thoma Bravo investe em diversas empresas de tecnologia, incluindo Compuware, Hyland e DigiCert.
A Qlik fechou o ano de 2015 com receita de US$ 612,7 milhões, um aumento de 10% em relação ao resultado do ano anterior.