
Divulgação, Kaushal Karkhanis/Flickr
Derrubado o presidente da TIM, Luca Luciani, por uma investigação na Itália sobre fraude na ativação de chips de telefonia, a operadora – segunda maior do Brasil de acordo com a Anatel – defendeu-se em nota das suspeitas levantadas na imprensa brasileira.
Segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo da última terça-feira, 08, a TIM Brasil estaria sofrendo uma auditoria externa e recebeu desagravo de acionistas minoritários que pensam em entrar na justiça.
O motivo: uma possível manipulação com a base de clientes da operadora.
Em defesa, a empresa declara que “é absolutamente falsa a afirmação que mantém base elevada de usuários através de depósitos de R$ 0,01 em chip pré-pago”.
Conforme o comunicado, a TIM “respeita os princípios de desconexões regulados pela Anatel em garantia do usuário, restando à operadora o ônus de pagamento da taxa Fistel devido por cada linha ativa”.
As suspeitas surgem depois que uma investigação da promotoria de Milão retirou Luciani do cargo, na semana, por fatos apurados na época em que ele era diretor de marketing da TIM na Italia.
Está sendo investigada a falsificação de 2 milhões de chips para telefones pré-pagos emitidos na Itália entre 2005 e 2007, além de “algumas operações” feitas por Luciani já no Brasil.
Apesar de negar as falsificações, a TIM confirma que atualmente existe uma auditoria externa na empresa.
O comando da TIM Brasil será ocupado por Andrea Mangoni, diretor financeiro da Telecom Italia.
Ainda no comunicado, a TIM informa que a sua estratégia da substituição do fixo-móvel segue sendo tocada e revela otimismo com a chegada do 4G no mercado brasileiro.